Amor e colorismo: uma análise historiográfica de “não tão branca”, de Jessie Fauset (1928)
Abstract
O presente trabalho procura analisar as relações sociais de uma mulher negra de pele
clara nos Estados Unidos no período entreguerras através da literatura. Com base na
obra “Não tão branca”, de Jessie Fauset (1928) busca-se colaborar com o debate
acerca do colorismo nas análises sobre a experiência histórica da negritude, bem
como com os estudos de gênero, ao se pensar essa vivência do ponto de vista das
mulheres negras. A monografia parte da ideia de que as pessoas negras que possuem
a pele mais clara acabam por alcançar privilégios numa sociedade onde a branquitude
é poder. O trabalho se conecta tanto com a História Cultural quanto com a História
Social para compreender o período entreguerras (1918-1939) nos EUA no que tange
às questões de raça e possibilidades de ascensão social. Assim, antes de analisarmos
a literatura em si, vamos contextualizar o momento em que a obra foi escrita e pensar
o conceito de colorismo.
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