Interações medicamentosas em pacientes com síndrome metabólica prévia internados com diagnóstico para Covid-19: uma análise multifatorial
Resumen
Em 2019, na cidade de Wuhan, na China, foi identificado um novo vírus denominado
SARS-CoV-2, desencadeando a pandemia de COVID-19 e impactando a saúde pública
global. Esta infecção, particularmente, resultou em complicações graves em pacientes com
comorbidades preexistentes, como a síndrome metabólica, condição essa que elevou
significativamente o número de hospitalizações. Além disso, devido à complexidade clínica
desses pacientes, é comum o uso de cinco ou mais medicamentos, o que eleva o risco de
interações medicamentosas prejudiciais. Portanto, são necessárias mais pesquisas para
proporcionar cuidados abrangentes e especializados a esses pacientes. Com este propósito, o
presente estudo buscou investigar os dados sociodemográficos e as interações
medicamentosas em pacientes com COVID-19 e síndrome metabólica, internados em um
hospital escola no interior do Rio Grande do Sul. Os critérios de inclusão abrangeram
pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos, admitidos entre março de 2020 e maio de
2022. A amostra consistiu em 39 prontuários, predominantemente de mulheres brancas,
casadas, com idade média próxima aos 60 anos e baixa escolaridade, submetidas a
polifarmácia, com período médio de internação de 14 dias e alta hospitalar na maioria dos
casos. Observou-se uma associação positiva entre o número de medicamentos, as interações
medicamentosas e a duração da internação. Ademais, o aumento no uso de medicamentos
durante a alta hospitalar destaca a necessidade de compreender a complexidade do tratamento
e da condição de saúde desses pacientes. Portanto, é essencial priorizar um atendimento e
uma gestão clínica individualizados para pacientes hospitalizados com esta infecção e
múltiplas comorbidades.
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