Efeito da suplementação com disseleneto de difenila no metabolismo, imunidade e status oxidativo de vacas leiteiras e seus bezerros
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Data
2024-02-23Primeiro coorientador
Krause, Alexandre
Primeiro membro da banca
Cibin, Francielli Weber Santos
Segundo membro da banca
Soares, Julio Cesar Mendes
Terceiro membro da banca
Fidelis Junior, Otavio Luiz
Quarto membro da banca
Gomes, Viviani
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação com disseleneto de difenila (PhSe)2 realizada durante o período de transição, no metabolismo, imunidade e status oxidativo de fêmeas bovinas da raça Holandesa e de seus bezerros. Foram utilizadas vinte e sete fêmeas multíparas da raça Holandesa no período de transição (n = 27), distribuídas em três grupos (n = 9/tratamento). Assim como, 18 bezerros (n = 18), filhos de vacas integrantes do estudo, que pertencem aos grupos correspondentes aos tratamentos recebidos pelas mães (n = 6/tratamento). O grupo disseleneto de difenila (GDD) recebeu 3 μmol/kg de (PhSe)2, diluído em 4 mL de dimetilsulfóxido (DMSO), administrado pela via subcutânea (SC). Os grupos dimetilsulfóxido (GDMSO) e NaCl (GNACL) receberam 4 mL de DMSO e de NaCl à 0.9%, pela mesma via. Aos 42, 28 e 14 dias pré-parto, e no dia do parto (0) foram realizadas a pesagem e avaliação do escore de condição corporal (ECC) das fêmeas, seguidas pelas administrações. Nos dias 0 (data do parto), 7, 14, 21 e 35 pós-parto foram realizadas avaliações do ECC, e coleta de amostras de sangue. Da primeira ordenha pós-parto (dia 0) foi obtido colostro. A produção foi mensurada em sistema de pesagem automático, e amostras de leite foram coletadas nos dias 7, 14, 21 e 35 pós-parto. Os bezerros foram acompanhados do nascimento ao 70º dia de vida, nesse período foram pesados, a altura da cernelha foi mensurada e o escore de condição corporal avaliado, 24 horas após o nascimento (dia 0), e aos 14, 28, 42, 56 e 70 dias de vida, nos mesmos dias foram coletadas amostras sanguíneas. As amostras de sangue das mães foram utilizadas na determinação das variáveis: fibrinogênio plasmático, beta-hidroxibutirato (BHB), cálcio (Ca), frutosamina (FRUT), proteína total (PT), albumina (ALB), imunoglobulina G (IgG), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e glutationa reduzida (GSH). No colostro foram avaliados o índice brix e as concentrações de IgG. As amostras de leite foram empregadas na contagem de células somáticas (CCS) e bacteriana total (CBT). As amostras sanguíneas dos bezerros foram empregadas na mensuração da PT, ALB, gama glutamil transferase (GGT), IgG, TBARS e GSH. As vacas do GDD apresentaram valores superiores de PT e globulinas (GLOB) em relação ao GDMSO no dia 7, além disso as concentrações de IgG do GDD foram superiores aos demais grupos nos dias 21 e 35 pós-parto. Enquanto os bezerros filhos das fêmeas submetidas a suplementação com (PhSe)2 apresentaram as maiores médias de PT, ALB e GLOB no dia 0, e IgG superior aos demais grupos nos dias 0, 14, 56 e 70 de vida. Através dos resultados concluímos que a suplementação com (PhSe)2, realizada durante o período de transição, estimulou a imunidade humoral pós-parto nas vacas, bem como nos bezerros filhos das fêmeas submetidas a suplementação.
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