Corpo de Polícia da Província do Piauí: o policial, a instituição e as relações de poder no Piauí (1865-1880)
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Fecha
2024-02-28Primeiro coorientador
Flores , Mariana Flores da Cunha Thompson
Primeiro membro da banca
Ribeiro, José Iran
Segundo membro da banca
Araújo, Johny Santana de
Terceiro membro da banca
Duffau, Nicolás
Quarto membro da banca
Silva, Wellington Barbosa da
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este trabalho apresenta os resultados produzidos acerca do Projeto de Doutorado “Corpo de Polícia da Província do Piauí: o policial, a instituição e as relações de poder (1865-1880)”. A pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em História, sob linha de pesquisa “Fronteira, política e sociedade” e girou em torno do seguinte problema de pesquisa: qual a configuração do Corpo de Polícia no Piauí entre 1865 a 1880? Assim, o objetivo foi analisar a configuração do Corpo de Polícia diante das relações entre o poder local e central em um contexto fortemente impactado pelos efeitos provocados pela Guerra do Paraguai (1864-1870) na segunda metade do século XIX. Dessa forma, foram consideradas suas relações com outras forças coercitivas do Império, os usos e as tensões na conformação da instituição, dos policiais. O recorte temporal justifica-se porque em 1865, no Piauí, foi criado um Corpo de Polícia para substituir o que estava na Guerra do Paraguai. Era uma força organizada e disciplinada nos moldes da anterior que tinha o mesmo regulamento instituído em 1852. A continuidade do sistema político mantinha, em geral, a organização da instituição na Província. As mudanças não traziam grande interferência nas relações entre governo central e provincial e em 1880, tem-se notícia do último regulamento aprovado e constata-se a harmonia na gestão do Corpo de Polícia com a Assembleia Legislativa da Província, que regulava o efetivo, e o Presidente da Província, que cuidava do comando e distribuição. Nesse longo processo, tomou a forma de um Corpo de Polícia, que conviveu com outras instituições no serviço de policiamento, guarnição e diligências. Assim, foi constituindo uma identidade frente aos anseios do governo a quem servia. As fontes utilizadas são: bibliográficas, leis, relatórios de autoridades da província e Império, livros de comunicação do Corpo de Polícia, livro de registro de pessoal, requerimentos de praças de polícia, correspondências e outras. Esse tipo de história narra parte da vida administrativa do Estado, pois tem como particularidade as fontes oficiais. Todavia, a prática dos indivíduos registradas em pedidos ou comunicações aos comandantes humaniza e dão equilíbrio ao estudo. A história do Corpo de Polícia do Piauí é narrada a partir das fontes que marcam o fluxo entre as relações políticas, a instituição e os policiais. O texto está organizado em seis partes que são: introdução, capítulos 1, 2, 3, 4 e as considerações finais. Na introdução, discute-se o tema, problema, justificativa, estado da questão, referenciais teórico-metodológicos e fontes. Depois, apresentamos o capítulo 1 “O Piauí, relações de poder, efeitos da Guerra do Paraguai (1865-1870)”, o capítulo 2 “Fronteiras institucionais entre o Corpo de Polícia da Província, guarda nacional e a Força de Linha no Piauí”, o capítulo 3 “Os usos do Corpo de Polícia do Piauí”, o capítulo 4 “A configuração do perfil do pessoal do Corpo de Polícia da Província do Piauí (1865-1881)” e as considerações finais.
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