Classificação de híbridos de milho por características produtivas, nutricionais e micotoxicológicas para nutrição animal
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Fecha
2024-03-22Primeiro coorientador
Vogel, Fernanda Silveira Flores
Primeiro membro da banca
Mallmann, Adriano Olnei
Segundo membro da banca
Almeida, Carlos Alberto Araújo de
Terceiro membro da banca
Stefanello, Catarina
Quarto membro da banca
Meinerz, Gilmar Roberto
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta tese teve como objetivo avaliar a influência da transgenia nas características produtivas, nutricionais e micotoxicológicas de diferentes híbridos de milho produzidos no Brasil. A pesquisa foi desenvolvida a partir de dois estudos principais. No primeiro estudo, foram coletadas 150 amostras de 50 híbridos de milho em experimento de campo. A análise de variância foi realizada e os híbridos foram agrupados pelo teste de Scott-Knott, com um nível de significância de 5%. A maioria das variáveis apresentou diferenças entre os híbridos de milho (P < 0,05), exceto fósforo disponível, grãos avariados e contaminações por desoxinivalenol (DON) e zearalenona (ZEA) (P > 0,05). Foram observadas correlação positiva (P < 0,05) entre produtividade e custo de formulação da ração (r = 0,35), e negativa (P < 0,05) entre a produtividade e níveis de proteína bruta (r = -0,42), treonina digestível (Tre dig.) (r = -0,42) e metionina + cistina (Met + Cis) dig. (r = -0,42). O custo da formulação de rações apresentou correlação positiva (P < 0,05) com fumonisinas (FUM: FB1 + FB2) (r = 0,33) e ZEA (r = 0,29), e correlação negativa (P < 0,05) com proteína bruta (r = -0,74). No segundo estudo, investigou-se o efeito de três importantes tecnologias transgênicas de milho — VT PRO3®, PowerCore® ULTRA e Agrisure® Viptera 3 — nas características de campo, composição nutricional e contaminação por micotoxinas de 215 amostras de diferentes híbridos de milho, em três anos de avaliação: 2020, 2021 e 2022. O rendimento da cultura foi superior no VT PRO3® (9029 kg/ha em 2020, 5085 kg/ha em 2021, 9411 kg/ha em 2022) comparado ao PowerCore® ULTRA (8591 kg/ha em 2020, 4166 kg/ha em 2021, 8806 kg/ha em 2022) (P < 0,05). Os níveis de FUM foram significativamente maiores no VT PRO3® (1180 μg/kg em 2020, 1657 μg/kg em 2021, 2566 μg/kg em 2022) comparados ao PowerCore® ULTRA (280,8 μg/kg em 2020, 414,0 μg/kg em 2021, 990,6 μg/kg em 2022) (P < 0,05). A energia metabolizável aparente (AMEn) foi significativamente maior (P < 0,05) no VT PRO3® em todos os anos. Quanto aos aminoácidos, em 2020, isoleucina, leucina e fenilalanina totais e digestíveis foram maiores no PowerCore® ULTRA comparado ao VT PRO3® (P < 0,05). Em 2021, todos os aminoácidos totais e digestíveis foram significativamente diferentes entre as tecnologias de milho (P < 0,05), com concentrações mais altas no PowerCore® ULTRA. Em 2022, a tecnologia PowerCore® ULTRA teve uma maior concentração da maioria dos aminoácidos totais e digestíveis do que o VT PRO3® (P < 0,05), com exceção de lisina total (P = 0,1480) e triptofano digestível (P = 0,0909). A tecnologia Agrisure® Viptera 3 foi avaliada apenas em 2020, onde apresentou resultados intermediários para a maioria das variáveis estudadas. Os estudos demonstraram que existem variações nas propriedades produtivas, nutricionais e micotoxicológicas dos híbridos de milho investigados, evidenciando a necessidade de uma abordagem holística que leve em conta não só o rendimento, mas também a qualidade nutricional e a segurança alimentar ao selecionar variedades transgênicas para a produção de milho.
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