Escola outra sem outra escola: política de avaliação em larga escala e o fazer escola em devirresistência
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Fecha
2023-12-19Primeiro membro da banca
Casanova, Geo Saura
Segundo membro da banca
Turchiello, Priscila
Terceiro membro da banca
Lazzarin, Marcia Lise Lunardi
Quarto membro da banca
Costa, Joacir Marques da
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta tese se constitui num ensaio de pensamento, pesquisa e escrita que foi realizada no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (PPGE/UFSM), na Linha de Pesquisa Educação Especial, Inclusão e Diferença. A problematização ‘como a avaliação em larga escala cria e inventa um fazer escola a ser constantemente disputado em um devir escola?’ possibilitou a partir da materialidade de pesquisa, constituída de documentos oficiais e escolares, e a transcrição de conversas com colegas professoras, compreender como seria possível encontrar um espaço de devir para a escola entre uma política de avaliação em larga escala e a resistência no espaço escolar. O caminho desta compreensão passou por analisar como os processos de avaliação em larga escala, instrumento da matriz neoliberal em educação, produzem formas gerenciais de organização e funcionamento da escola; identificar movimentos produzidos na escola de manutenção e ruptura com a regulação e gerencialismo que, por efeito, constituem-se com os processos de avaliação em larga escala e, entender possíveis efeitos, movimentos e resistências à regulação e cultura da performatividade projetadas pelas avaliações em larga escala para pensar um fazer escola-outra no presente. O primeiro momento da tese concentrou-se na análise do discurso das políticas educacionais, que como marcos regulatórios junto com relatórios das avaliações em larga escala, acabam por criar os dispositivos gerencialistas que tratam de um fazer escola em que a avaliação em larga escala se constitui em uma ferramenta útil para o Estado e para a matriz neoliberal, passando a domar a escola como instituição que, atua em um modelo de performatividade. No segundo momento da tese estabeleceu-se uma conversa com plano de ação e com professores de uma escola da Rede municipal da cidade de Santa Maria, com a intenção de encontrar um fazer escola-outra tomando como inspiração a noção de devir-resistência. Assim, defende-se nessa tese que existem modos de fazer escola, alguns decorrentes do gerencialismo e da regulação produzidos a partir dos índices e indicadores gestados por uma política de avaliação de larga escala, e outros que emergem como devir-resistência, ou seja, modos de pensar e fazer uma escola outra na escola mesma.
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