Custo-efetividade da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento do pé diabético
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Fecha
2023-12-19Primeiro membro da banca
Soares, Rhea Silvia de Avila
Segundo membro da banca
Damaceno, Adalvane Nobres
Terceiro membro da banca
Costa, Valdecir Zavarese da
Quarto membro da banca
Santos, Wendel Mombaque dos
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este estudo teve como objetivo avaliar o custo-efetividade da oxigenoterapia hiperbárica (OHB) como adjuvante no tratamento da úlcera do pé diabético (UPD) comparada ao tratamento com curativo convencional isolado na perspectiva do sistema público de saúde. Foi realizado um estudo econômico completo com dados oriundos de literatura científica e de revisão sistemática. Com a finalidade de aumentar a transparência do estudo proposto, os principais aspectos do estudo foram sumarizados conforme o checklist CHEERS Task Force Report. A população-alvo foram pacientes com lesões em membro inferiores devido a UPD, no Brasil, a perspectiva de análise foi o Sistema Único de Saúde (SUS). Foram comparados tratamento com curativo convencional e OHB em um horizonte temporal de 12 meses. As medidas de efetividade foram cicatrização e redução da amputação. Os custos foram estimados em reais ($). O modelo escolhido foi a árvore de decisão e foi realizada a análise de sensibilidade determinística univariada demonstrada pelo Diagrama de Tornado e a probabilística pela simulação de Monte Carlo, tendo como premissas: Os pacientes não serão submetidos a demais tratamentos adjuvantes, as probabilidades de acesso aos tratamentos serão idênticas e não serão consideradas alterações do tratamento. A análise de custo-efetividade (ACE) demonstrou que a OHB possui maior efetividade associada a um maior custo no tratamento do pé diabético. Ao considerar a média dos custos e efetividades observadas no modelo, obteve-se um custo incremental de 12.408,80 e uma efetividade incremental de 0.11. A análise de sensibilidade probabilística multivariada (Monte Carlo) demonstrou que, após 10.000 alterações das variáveis, o curativo convencional foi a melhor terapia de escolha até o limiar de disposição a pagar de R$ 40 mil. As variáveis que mais impactaram no modelo foram o custo da OHB e a sua frequência de uso, podendo modificar a razão custo-efetividade incremental. A OHB é uma alternativa adjuvante efetiva para o tratamento do pé diabético quando comparada ao curativo convencional, mas não se mostrou custo-efetiva. Um maior investimento governamental em ações que promovessem a prevenção de doenças crônicas como o Diabetes Mellitus (DM), a redução de seus impactos ou as complicações reverteria em maior qualidade de vida ao usuário e em termos de custos.
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