Guerras culturais, polarização e mídias digitais: a alteridade na repercussão dos protestos por brutalidade policial de 1992 e 2020 nos EUA
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Data
2024-02-23Primeiro membro da banca
Balieiro, Fernando de Figueiredo
Segundo membro da banca
Ramos, Jair de Souza
Metadata
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Enquanto a tolerância é um princípio básico de uma sociedade democrática, nos últimos anos a noção de uma sociedade polarizada tem se tornado mais proeminente. Essa pesquisa objetiva perceber se a caracterização das guerras culturais e da polarização política transparecem nas coberturas midiáticas de CNN, Fox News e The Washington Post dos Protestos de Los Angeles de 1992 e os Protestos sobre George Floyd em 2020 nos EUA. Para tanto são conceituados os fenômenos da polarização política e das guerras culturais dentro do contexto de debate norte-americano, e se busca compreender como as mídias digitais alteraram o funcionamento dos jornais entre 1992 e 2020. Essa discussão nos permite lançar uma análise de conteúdo qualitativa comparada da repercussão midiática dos Protestos de Los Angeles de 1992 e os Protestos sobre George Floyd em 2020, que começa por uma retomada histórica desses episódios, a qual se contrasta com a cobertura desses eventos entre seletos veículos de comunicação tradicionais, escolhidos por serem destacados como importante bastiões das ideologias em disputa: CNN, Fox News e The Washington Post como os grandes jornais tradicionais. A conclusão é de que há uma influência maior exercida pelos elementos das guerras culturais dentro das coberturas midiáticas recentes em oposição às de 1992, especialmente no quesito de divisão profunda em premissas sobre a realidade social estadunidense.
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