Educação Menstrual como ferramenta de empoderamento
Fecha
2024Autor
Zanella, Ângela Kemel
Etchepare, Luciane Sanchotene
Braga, Ivana Camargo
Spanevello, Andressa Schumacher
Henker, Barbara
Silveira, Caroline dos Santos
Cavasini, Fernanda Haíssa
Liberalesso, Juliana de Souza
Petrucci, Marina Maciel
Fernandes, Myllena Marcela Ganzert
Mendes, Nathália Bordin
Simonetti, Talia Patatt
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O conhecimento construído sobre menstruação é um fator determinante para proteger minimamente a população de mitos e tabus que envolvem o tema, é capaz de proporcionar autonomia sobre o próprio corpo quando são apresentados aspectos fisiológicos, físicos e emocionais, permitindo que pessoas que menstruam tomem as próprias decisões sobre higiene, itens de contenção menstrual e métodos contraceptivos. A discussão dessa temática, quando abordada de forma didática e natural dentro das salas de aula, consultórios médicos e em casa, torna o desenvolvimento mais igualitário. A menstruação, um processo
fisiológico natural de pessoas que possuem útero, ocorre com milhões pelo mundo. Mas nem todas têm acesso aos produtos, condições de higiene e orientações adequadas para que a fase tenha o mínimo de dignidade. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), o cenário de pessoas que menstruam é crítico e marcado por desigualdades no que tange aos direitos
menstruais - amplificado por desigualdades de gênero, classe social, raça, religião, e pelas recentes crises sanitária e econômica. É necessário a promoção de educação integral em sexualidade, incluindo a educação menstrual, como uma ferramenta para que menstruantes conheçam seus próprios corpos, ciclo menstrual e haja promoção de saúde e bem-estar. Além disso, a educação menstrual deve contribuir para acabar com mitos de que produtos menstruais internos “tiram a virgindade” ou poderão “se perder dentro do corpo”. Para construção e valorização da existência de espaços que dialoguem com a sociedade sobre ciclos menstruais e a importância de políticas públicas que garantam a dignidade de corpos que menstruam, é necessário que a educação menstrual seja direcionada às pessoas menstruantes ou não. Dessa forma, a elaboração deste conteúdo tem como objetivo guiar o ensino em saúde, educação menstrual e proporcionar empoderamento nas mais diferentes faixas etárias. Espera-se somar na temática e proporcionar mais conhecimento e esclarecimento de temas tidos colocados como tabus na menstruação.
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