Efeito agudo de diferentes protocolos de aquecimento nos níveis de assimetria em aterrissagens
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Date
2024-05-28Primeiro membro da banca
Andrade, André Gustavo Pereira de
Segundo membro da banca
Medeiros, Fabíola Bertú
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Assimetrias de membros inferiores em tarefas de salto e aterrissagem são discutidas como associadas com o desempenho, sendo fator de risco para lesões e também auxiliando na tomada de decisão clínica. Contudo, avaliar assimetrias em saltos é desafiador, pois as magnitudes de diferenças entre membros geralmente são pequenas, e altamente variáveis entre participantes. Isso sugere que cuidado é necessário ao estabelecer um protocolo de avaliação de assimetrias. Em muitos estudos não fica clara a presença ou não de um aquecimento padronizado antes das medidas de assimetrias. O aquecimento pode influenciar a produção de força, por exemplo. Ao influenciar a força, pode afetar a altura dos saltos e consequentemente as magnitudes de forças de impacto. Com base na hipótese de que o aquecimento afeta a produção de força e potência, é possível que uma falta de controle do aquecimento possa aumentar a variabilidade e causar confusão na interpretação dos resultados. Neste estudo determinamos se diferentes aquecimentos pré-exercício afetam medidas de assimetrias cinéticas nos membros inferiores em tarefas de salto e aterrissagem. Para isso, avaliamos 28 atletas adultos de futsal (28 homens, idade 23 ± 3 anos, estatura de 175,7 ± 5,4 cm, massa corporal de 80,9 ± 14,4 kg) realizando saltos e aterrissagens com ou sem a prévia realização de aquecimentos que promoviam estímulos específicos do esporte, ou específicos às tarefas de saltos. O desempenho nos saltos foi avaliado considerando a altura do salto, índice de força reativa, pico de impacto e tempo para o pico de impacto na aterrissagem, e ângulo de simetria. Quando investigada a demanda de esforço, o aquecimento com estímulos específicos do esporte teve maior intensidade, causando maiores aumentos na frequência cardíaca e percepção de esforço do que o aquecimento específico às tarefas de saltos. Não houve diferença na altura e índice de força reativa nos saltos antes e depois dos diferentes protocolos de aquecimento. Em relação as variáveis cinéticas e assimetrias, tanto nas comparações pré e pós quanto entre as intervenções, os aquecimentos que promoviam estímulos específicos do esporte e específicos às tarefas de salto não apresentaram diferenças nas variáveis cinéticas e ângulo de simetria. Em conclusão, diferentes protocolos de aquecimento não influenciaram a cinética de saltos e aterrissagens, incluindo medidas de assimetrias.
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