Produtividade de massa seca e edulcorantes em folhas de estévia relacionados à época de colheita
Fecha
2014-12-16Metadatos
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Originária da América do Sul, Stevia rebaudiana é uma planta arbustiva perene que possui edulcorantes naturais (glicosídeos de esteviol) com alto poder adoçante em suas folhas, livre de calorias, podendo substituir a sacarose sem apresentar problemas na dieta de pessoas diabéticas. O cultivo de estévia é difundido em muitos países e os fatores climáticos podem influenciar significativamente o resultado de produtividade desta cultura. Os objetivos deste estudo foram avaliar massa seca e concetração de edulcorantes em folhas de estévia (Stevia rebaudiana) em diferentes períodos do ano para determinar a melhor época para a colheita e, verificar a influência dos fatores climáticos na quantidade dos edulcorantes. Os experimentos foram realizados nos anos agrícolas 2011/2012 e 2012/2013. No primeiro experimento 120 plantas foram divididas em seis grupos de 20 plantas cada. Doze cortes foram realizados, sendo a maior produtividade alcançada no mês de dezembro nos primeiros cortes dos grupos 3, 4 e 2 (292,4; 285,2 e 206,7 g m-2, respectivamente). A concentração dos edulcorantes nas folhas de estévia variou entre os períodos dos cortes e entre os compostos analisados. As concentrações mais altas de esteviosídeo (12,16% e 11,36%) e rebaudiosídeo C (2,95% e 1,95%) foram nas colheitas realizadas em janeiro, enquanto que para o rebaudiosídeo A (7,01%; 6,16% e 6,15%), as maiores porcentagens foram alcançadas nos meses de dezembro, fevereiro e março. O fotoperíodo influenciou o número de dias para o corte realizado bem como a concentração de edulcorantes nas folhas. No segundo experimento foram testados sete genótipos selecionados a partir de plantas já estabelecidas. A maior produtividade de massa seca foi encontrada no corte realizado no mês de março e, as concentrações dos edulcorantes diminuíram no segundo corte em todos os genótipos. As porcentagens mais altas de esteviosídeo no primeiro corte foram nos genótipos C1, C4 e C8 (11,24; 11,14 e 10,32%, respectivamente) e, o genótipo C6 apresentou as maiores concentrações de rebaudiosídeo A e C (8,94 e 1,96% respectivamente).