Infâncias e imaginários - contribuições com a Educação das Artes Visuais
Abstract
Este estudo procura problematizar as concepções de infâncias e as possíveis relações com o campo da educação em artes visuais. A questão que mobiliza a pesquisa é: O que podem as infâncias e os imaginários com a educação em artes visuais? Os principais conceitos e autores deste trabalho são: Bachelard (1961, 1990, 1993, 1996) para discutir as questões de imaginário, Kohan (2004, 2008) para pensar sobre infâncias e Ariès (1978) para tratar de questões históricas sobre a construção das infâncias. A a/r/tografia é a metodologia que tem acompanhado os processos de docência, de produção artística e de escrita investigativa estudada por Dias (2013) e Irwin (2013a, 2013b). Como resultados, respondendo a este questionamento, as infâncias e os imaginários com a educação em artes visuais podem muito, pois os estudos realizados foram relevantes para podermos pensar em como nos relacionamos com a incompletude, com a falta, as brechas, os vazios, com nossas memórias e imaginários, procurando adentrar nas infâncias, experienciando um outro saber, conhecendo-nos, e nos aproximando de adultos e crianças. Ao propor essas infâncias que perduram nossa vida toda, e que não nos abandonam, pois fazem de nós sua morada.