Antecedentes do workaholism: análise à luz da autoeficácia e da cultura organizacional
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Fecha
2024-06-21Primeiro membro da banca
Fleck, Carolina Freddo
Segundo membro da banca
Vieira, Kelmara Mendes
Terceiro membro da banca
Carlotto, Mary Sandra
Quarto membro da banca
Estivalete, Vania de Fátima Barros
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O workaholism é compreendido como atitudes excessivas e compulsivas em relação ao trabalho, que podem ser decorrentes de uma série de fatores. Esse estudo atenta-se, especialmente, para fatores individuais e contextuais, sendo eles a autoeficácia e a cultura organizacional. A autoeficácia refere-se à crença na própria capacidade de realizar tarefas e atingir metas, enquanto que a cultura organizacional engloba os valores e práticas compartilhados dentro de uma organização. Portanto, este trabalho tem como objetivo geral analisar a influência da autoeficácia e da cultura organizacional na percepção de workaholism de integrantes de startups no sul do Brasil. Para tanto, foi conduzida uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, por meio de um estudo quantitativo de coleta e análise de dados. Participaram da pesquisa do tipo survey 381 profissionais que atuam em startups na região sul do Brasil (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), os quais responderam a um questionário on-line composto pela Escala de Workaholism, pela Escala de Autoeficácia Geral e pelo Instrumento Brasileiro para Avaliação da Cultura Organizacional, versão reduzida (IBACO). Os dados obtidos foram analisados com o apoio dos softwares SPSS e AMOS, por meio de estatísticas descritivas, Análise Fatorial Confirmatória e Modelagem de Equações Estruturais. Como resultado, foi possível verificar os profissionais de startups possuem uma tendência moderada ao workaholism, alta autoeficácia e trabalham em um ambiente organizacional que valoriza a satisfação e o bem-estar dos empregados e promovem ações colaborativas. Além disso, duas hipóteses do estudo foram confirmadas. A hipótese 1, no contexto analisado, foi rejeitada, indicando que a autoeficácia exerce uma influência negativa sobre o workaholism, e sugerindo que profissionais com maior confiança em suas capacidades tendem a apresentar menor propensão ao workaholism. Além disso, foi evidenciado que a cultura organizacional também impacta significativamente a percepção do workaholism (hipótese 2). Por fim, constatou-se que a cultura organizacional pode fortalecer a autoeficácia dos profissionais, influenciando suas atitudes em relação ao trabalho e sua capacidade de enfrentar desafios (hipótese 3). Tais resultados fornecem informações importantes para a formulação de políticas e práticas organizacionais voltadas para a prevenção e gestão do workaholism, especialmente em contextos de startups, onde a cultura organizacional pode desempenhar um papel ainda mais preponderante na configuração do comportamento laboral dos colaboradores.
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