Sobre atravessamentos e visualidades em ambientes educativos: aproximações com o PIBID Artes Visuais/UFSM
Fecha
2017-06-30Primeiro membro da banca
Victorio Filho, Aldo
Segundo membro da banca
Martins, Raimundo
Terceiro membro da banca
Cardonetti, Vivien Kelling
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta tese buscou percorrer caminhos que nos levam a pensar sobre as potencialidades relativas às nossas experiências pedagógicas quando trabalhamos com visualidades. Visualidades estas que englobam imagens e sujeitos no processo de ver, e no qual este ver é vivido como uma experiência: se deixar atravessar, movimentar, surpreender. A sociedade contemporânea, por ser altamente visual, funda muitas de suas práticas cotidianas no acesso e consumo às imagens. Desta forma, o presente trabalho de investigação se assenta no campo da cultura visual vivenciado em ambientes de formação docente e dentro das escolas a partir do Programa Institucional de Bolsas de iniciação à docência (PIBID) subprojeto Artes Visuais da UFSM. A partir da abordagem metodológica da etnografia pós-moderna, a presente investigação busca movimentar os pensamentos relativos à seguinte problemática: que sentidos são produzidos a partir dos atravessamentos das visualidades em ambientes educativos? A base teórico-metodológica desta investigação está alicerçada, preponderantemente, nos seguintes autores: Hernández (2000, 2005, 2007, 2013, 2015); Foster (1988); Freedman (2006); Mitchell (1986; 2003, 2009, 2015); Martins (2009; 2009a); Klein e Damico (2012). Ao chegar ao final desta incessante travessia que constitui uma investigação no campo da educação com foco nas visualidades, foi possível inferir que tanto as visualidades, quanto os sujeitos que as movimentam são tão díspares, plurais, complexos e mutantes que não seria apenas impossível, mas muito pouco producente encontrar uma resposta para a questão colocada. Pude observar que o atravessamento das visualidades se produz em uma série de circunstâncias que pontuei a partir de campos de forças que discutem proibições (proibido), admirações e sobressaltos (espantos), trabalho focado na experiência do erro e do insucesso, bem como digressões sobre pertencimento e direção (o fora) e a capacidade de respiro dos processos educacionais (buracos). A partir destes direcionamentos, o trabalho procurou compartilhar experiências vividas com estudantes dentro do Programa PIBID Artes visuais/UFSM e que se apresentam como possíveis trilhas, vazios a serem movimentados e redirecionados a partir de experiências de outras ordens trazidas pelos leitores para dentro do campo educativo.
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