Degradação de agrotóxicos em hortifrutícolas (hf) através de oxidação por ozonização
Fecha
2016-08-09Metadatos
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso do processo de oxidação por ozonização na descontaminação de tomate e pimentão submetidas à aplicação de agrotóxicos, bem como avaliar as qualidades (físicos-químicas) e tempo de prateleira, pós ozonização. Foram realizados dois experimentos em 2015, utilizando as culturas de tomate e pimentão, conduzidos a campo. A implantação dos experimentos foi realizada de acordo com a recomendação para as culturas. Os tratamentos foram submetidos a dois fungicidas e dois inseticidas. No experimento com a cultura do tomate foi aplicado o fungicida piraclostrobina® e o inseticida deltametrina®, enquanto no experimento com a cultura do pimentão foi aplicado o fungicida difenoconazol e o inseticida deltametrina®, utilizado um pulverizador costal pressurizado com CO2, munido com barra com duas pontas do tipo cone jato plano (XR TeeJet 11004) . Os tratamentos foram formados pela aplicação da dose, duas vezes a dose e quatro vezes a dose recomendada dos agrotóxicos. No experimento com tomate a colheita dos frutos foi realizada três horas após a aplicação. Enquanto que, no experimento com pimentão a colheita foi realizada após o intervalo de segurança do agrotóxico, menos o tratamento com a dose recomendada foi realizado a colheita desrespeitando (24 horas antes) o intervalo de segurança. Após a colheita as amostras de frutos foram ozonizadas com os tempos de 0 (zero), 10 (dez), 20 (vinte) e 40 (quarenta) minutos e posteriormente foram realizadas as análises cromatográficas. Para medir os níveis de degradação dos agrotóxicos também foram determinadas as qualidades físicos- químicas e tempo de prateleira dos frutos sobre o efeito de tratamento com ozônio. No experimento com tomate a ozonização teve efeito significativo na redução do princípio ativo piraclostrobina, em 64% quando aplicada na dose recomendada em dez minutos de ozonização, a qualidade pós-colheita e o tempo de prateleira não apresentaram diferença em relação à testemunha. No experimento com pimentão a ozonização não teve efeito significativo, no entanto, numericamente atingiu uma redução de 45% no difenoconazol, no tratamento com dez minutos de ozonização na dose de 4 vezes acima da recomendada. As principais qualidades físico-químicas e tempo de prateleira se mantiveram semelhantes com a testemunha.