Trajetórias reveladas: as memórias formativas e a identidade do professor de História
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Data
2024-08-01Primeiro membro da banca
Nascimento, Francisco de Assis de Sousa
Segundo membro da banca
Sales, Luís Carlos
Terceiro membro da banca
Pacheco, Cláudia Regina Costa
Quarto membro da banca
Rocha, Damião de Cosme de Carvalho
Quinto membro da banca
Macedo, João Heitor Silva
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente Tese, parte da Linha de Pesquisa Políticas Públicas Educacionais,
Práticas Educativas e suas Interfaces do Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e do Núcleo de Estudos
sobre Memória e Educação (Povo de Clio), analisou o processo de construção da
identidade do Professor de História através de autobiografias, captadas em
memoriais formativos. Teve o seguinte problema geral de pesquisa: como as
memórias de professores de História apresentam seu percurso formativo e
consequentemente sua identidade docente? O objetivo geral foi analisar memórias
formativas, a partir das narrativas autobiográficas de professores de História, a fim
de desvendar a construção de sua identidade docente. Os objetivos específicos
foram delineados da seguinte forma: 1) refletir sobre os aspectos teóricos e
conceituais que abarcam a abordagem qualitativa, a pesquisa em educação, a
biografia, a memória e a identidade docente; 2) apresentar a metodologia adotada, a
análise de conteúdo e 3) analisar, a partir de relatos autobiográficos,
especificamente, as memórias formativas dos professores de História e sua
identidade docente. Estruturalmente, inicialmente, a Tese investigou os aspectos
teóricos e conceituais que a embasaram, que incluem a abordagem qualitativa, a
pesquisa em educação, a biografia, a memória e a identidade docente a partir de
autores como Gadamer (1997), Santos (2020), Souza (2018), Gatt (2007), Xavier
(1999), Esteban (2010), Nóvoa (2003), Finger (1988), Delory-Momberger (2012),
Ferrarotti (2014), Arfuch (2010), Bourdieu (1986), Elias (1994), Passeggi (2011),
Vicentini (2011), Josso (2006), Le Goff (2003), Rüsen (2009), Ricouer (2007),
Halbwachs (1990), Chartier (2002), Brandão (2008), Peres (2009), Bose (1994),
Tardif (2002), Melucci (2004), Ciampa (1987), Dubar (1997) e Garcia (2005). Em
seguida, detalhou-se a metodologia adotada para a sua elaboração, baseada na
análise de conteúdo das narrativas autobiográficas dos professores de História,
conforme Bardin (1977). Esse processo compreendeu etapas, incluindo a préanálise, exploração do material, tratamento dos resultados e interpretação dos
dados. Essa abordagem permitiu uma análise detida das experiências e trajetórias
dos professores, contribuindo para a compreensão mais profunda do processo
formativo e da construção da identidade do docente em História.
Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, que se
apropriou do método autobiográfico (memorial formativo – como instrumento de
capitação das memórias formativas) e fontes bibliográficas. Com tudo isso,
chegamos à conclusão (Tese da pesquisa) de que a formação da identidade do
professor de História está intrinsecamente ligada a uma complexa interação de
diversos contextos, como a trajetória acadêmica (incluindo o ambiente da
universidade e as influências de autores), a trajetória de vida (envolvendo aspectos
familiares, contexto social, experiências escolares e preferências individuais) e a
trajetória profissional (incluindo estágios e o exercício efetivo do magistério). Esses
elementos desempenham um papel significativo na constituição da identidade dos
professores de História.
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