Epidemia discursivo-midiática de HIV/AID$: por trilhas do currículo e da produção do sujeito
Fecha
2024-07-26Primeiro membro da banca
Machado, Ali
Segundo membro da banca
Possa, Leandra Bôer
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta dissertação inscreve-se numa episteme de perspectiva pós-crítica, tendo nas práticas
discursivas a potencialidade de análise não apenas do que se diz, mas do que se inventa
num discurso que permite dizer. Ademais, objetiva compreender como rastros de uma
epidemia discursivo-midiática de hiv/aid$ possibilitam compor trilhas cartográficas
endereçadas a uma arena curricular e de produção de subjetividades. Desse modo,
destacam-se os seguintes objetivos específicos: discutir como plataformas digitais da
contemporaneidade, a exemplo do Instagram, compõem pistas de ditos acerca de sujeitos
que vivem com hiv/aid$; problematizar como discursos midiáticos posicionam os sujeitos
que vivem com hiv/aid$ e redirecionam relações de saber-poder; e compreender a arena
curricular produzida em plataformas digitais como um território em constante disputa,
agenciamento e processos de subjetivação. Para tanto, desenha-se um rascunho
cartográfico de práticas discursivas sem a pretensão de elaborar discursos universais ou
neutros, mas, sobremaneira, como rastros e pistas outras, as quais empreendidas em
plataformas digitais/redes sociais como o Instagram, endereçam a produção de
subjetividades das pessoas que vivem com hiv (pvh). Destarte, no exercício analítico há
achados de pesquisa que flertam com três (indícios de) operadores discursivos de norma
via Instagram, que ao mesmo tempo que contagiam e reposicionam uma norma, também
inventam e viralizam outras vontades de norma, a saber : [Norma -1] Sujeito endividado;
[Norma 0] Negociação da Intimidade ; e [Norma 1] Currículo Viral. Há de se destacar que
ao operar discursivamente uma norma, não se está dizendo de um pólo negativo ou
positivo, mas de um funcionamento de alianças/disputas que normalizam/naturalizam
coisas e discursos em uma cultura. Ao mesmo tempo em que os sujeitos compartilham e
coletivizam suas experiências àqueles que vivem com hiv, possibilitando, por exemplo, a
redução de preconceitos/estigmas ou inserção de pautas nas agendas políticas, também, se
recriam e se modificam normas, re/posicionando-as no contágio de uma cultura e da
capilaridade de uma epidemia discursivo-midiática de hiv/aid$. Discursos, por fim, que
começam a compor tramas de um currículo e de produção de subjetividades.
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