As transformações e as novas dinâmicas das paisagens rurais na Pampa Gaúcha: a região intermediária de Uruguaiana
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Fecha
2024-06-13Primeiro membro da banca
Flores, Carmen Rejane
Segundo membro da banca
Monteblanco, Felipe Leindecker
Terceiro membro da banca
Vieira, Lucimar de Fátima dos Santos
Quarto membro da banca
Chelotti, Marcelo Cervo
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta Pesquisa tem como objetivo central a compreensão das transformações e as novas dinâmicas
das paisagens rurais do Pampa Gaúcho na Região Intermediária de Uruguaiana [RIU]. Trata-se de
uma investigação qualitativa, que, diante ao problema da pesquisa, bem como seus objetivos, esteve
ancorada na pesquisa teórica, documental e atividades empíricas, onde, fizemos uso de entrevista
semiestruturada, observação in locu, diário de campo e fotografia. A RIU está inserida no Bioma
Pampa, que transcende fronteiras estendendo-se pela Zona Temperada da América do Sul. Os
principais vetores dessas transformações são: a expansão das áreas de lavoura temporária, a
silvicultura e a própria tecnificação e cientificização da atividade pastoril. A partir de nossas
ferramentas metodológicas elencamos algumas fronteiras, que retardam o avanço da agricultura
capitalista na RIU: aquelas relacionadas aos aspectos naturais e técnicos da paisagem; aquelas de
cunho sociocultural, atreladas à atividade pastoril enquanto uma construção histórico-cultural e;
aquelas vinculadas à Legislação e os trâmites burocráticos. O movimento inflacionário do preço da
terra, o esvaziamento demográfico dos campos, a escassez de mão de obra, a inviabilização da
pequena produção, o encolhimento dos rebanhos de bovinos e ovinos e a crescente especialização
produtiva contribuem para a substituição do binômio soja-pastagens cultivadas, ou seja, a integração
lavoura-pecuária, pelo arrendamento agrícola de “ano cheio”. Abordamos, portanto, uma Pampa que
se mantém complexa e heterogêneo, na qual aumenta a pressão sobre os recursos naturais, tanto
nos espaços da pecuária quanto naqueles de domínio da agricultura e silvicultura. Acredita-se que as
atividades agrícolas caminham rumo ao protagonismo econômico a partir da superação das barreiras
técnicas, naturais, culturais e burocráticas [legislação] para a expansão da soja, das pastagens
cultivadas e das demais atividades agrícolas.
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