Educação matemática no curso de Pedagogia: uma proposta com histórias virtuais na perspectiva da atividade orientadora de ensino
Fecha
2024-08-29Primeiro coorientador
Bathelt, Regina Ehlers
Primeiro membro da banca
Linardi, Patrícia Rosana
Segundo membro da banca
Rosotti, Susimeire Vivien
Terceiro membro da banca
Binsfeld, Carine
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta dissertação está inserida na linha de pesquisa Docência, Saberes e Desenvolvimento Profissional do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria e parte do seguinte problema: ―o que podemos ler a partir dos modos de produção de significado no processo de aprendizagem de professores em formação que ensinarão matemática através da criação de Histórias Virtuais?‖. Para respondê-lo, objetivou-se compreender o processo de aprendizagem da docência de futuros professores que ensinarão matemática na organização de Histórias Virtuais na perspectiva da Atividade Orientadora de Ensino. A pesquisa foi realizada com quinze futuros professores matriculados na disciplina de Educação Matemática A, do 6º semestre do curso de Pedagogia noturno, da Universidade Federal de Santa Maria. A fundamentação teórica e metodológica foi embasada na Teoria Histórico-cultural, que tem como representante Lev Semionovitch Vigotski e, mais especificamente, na Teoria da Atividade, pela perspectiva de Alexis Nikolaevich Leontiev e na Atividade Orientadora de Ensino, de Manoel Oriosvaldo de Moura. A produção de dados foi realizada a partir das gravações de áudio das aulas, da produção escrita dos colaboradores, de dois questionários por eles respondidos e de um diário de registro do pesquisador. Para análise dos dados, além da Atividade Orientadora de Ensino, o Modelo dos Campos Semânticos, elaborado por Romulo Campos Lins, auxiliou na leitura das enunciações produzidas pelos professores em formação, sendo a mesma organizada em eixos, episódios e cenas. Nos episódios compomos a análise da completude de cada eixo, dispondo as cenas que permitiram destacar as enunciações dos colaboradores. Ao fim da pesquisa, constatou-se que os colaboradores possuíam aversão à Matemática, mas que a História Virtual apresentada mostrou-se como um meio de desencadear a superação desta; houve intenção dos colaboradores em contextualizar suas Histórias Virtuais em cenários de contexto de acesso plausível ao conhecimento, pelas crianças hipotetizadas; e, ao falar de produção de conhecimento para uma teoria, futuros professores podem usar de outros vocabulários, baseados em acepções já internalizadas, para se aproximar dos objetos teóricos. Nessa premissa, hipotetizamos que os acadêmicos de graduação criam um "interlocutor singular", voltado para "falar de coisas da pedagogia", sem diferenciar autores. Além disso, encontramos que dificuldades com a produção de Histórias Virtuais podem não ser ligadas apenas ao aprofundamento teórico, mas também à escrita criativa.
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