.um corpo-sem-órgãos, sobrejustaposições. Quem a pesquisa [em educação] pensa que é?
Fecha
2014-05-15Metadatos
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Um corpo-sem-órgãos se fabrica em um espaço ficcional,
uma ilha estendida sobre um plano de consistência
onde o que há são contaminações por linhas de leitura/
escrita e imagens que perfazem uma grande colagem
em sobrejustaposições. Sobreposições e justaposições
inventivas que não reconhecem eixo genético qualquer,
tampouco hierarquia de ordem ou posições fixas. Tratase
de sobreposições e justaposições de disparadores de
afectos (enquanto desencadeadores de devires) em um
presente furtivo. Um exercício delicado: duvidar dos
modos já instituídos de fazer pesquisa em educação,
no entanto agir por esquecimento e não denunciálos.
Quem ela pensa que é? Fazer da pesquisa o que
se quer que ela seja, injetando em um rígido plano
de organização e desenvolvimento (agenciamentos
territoriais estratificados) que encobre investigações
majoritárias, desejos produtivos e inventivos, acoplando
nas mesmas toda uma sorte de maquinarias pensamentais
que defloram o próprio pensamento a pensar. Deleuze
& Guattari, Artaud, Spinoza e suas correspondentes
multidões e constelações, penetram esta escrita/leitura
tecida ao modo de artesania. Tudo ocorre nos vãos e
labirintos possíveis de serem percorridos, nas alquimias
de ler e escrever em meio às imagens, como pequenos -
porém potentes - abalos sísmicos.