Efeitos biológicos e econômicos de tratamentos silviculturais em plantios de Pinus taeda L. no Nordeste Argentino
Fecha
2011-03-18Metadatos
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A presente tese foi realizada com o objetivo de estudar o efeito dos desbastes précomerciais e das podas no crescimento, produção, qualidade da madeira e resultado
econômico, em um povoamento de Pinus taeda L. de 15 anos de idade, no Nordeste da Argentina. O estudo localizou-se em solo vermelho argiloso profundo com um delineamento
sistemático de faixas para intensidades de desbastes e subfaixas para intensidades de podas. Os tratamentos de desbaste, realizados aos 3 anos de idade, foram: 1666 (sem
desbaste); 833; 416 e 208 árvores ha-1. As podas foram realizadas a partir dos 3 anos e com frequência anual por 2, 3 ou 4 anos consecutivos, com remoção de 30, 50 e 70 % da copa viva, respectivamente. O modelo geral obtido por regressão linear permitiu estimar o diâmetro da árvore de área basal média (dg) em função da idade com boa precisão (e%=5,9), sendo as variáveis: árvores remanescentes, copa remanescente e número de podas consideradas
nos modelos estimadores dos coeficientes da função geral. Aos 15 anos de idade, os diâmetros variaram entre 25,6 e 41,5 cm, para as densidades de 1666 e 208 árvores ha-1,
respectivamente, sem poda. O dg foi afetado negativamente pelas podas e positivamente pelos desbastes. A altura não foi afetada pelos desbastes e as podas. O povoamento apresentou uma altura de 23,8 metros. A distribuição normal foi a que melhor representou os dados do dg. Na densidade de 1666 árvores ha-1, o número de árvores vivas começou a
diminuir aos 6 anos. O IDR foi de 1181 árvores ha-1. As árvores apresentaram-se mais cônicas quando o desbaste foi mais intenso. A área basal variou entre 56,3 e 27 m2 ha-1 para os 1666 e 208 árvores ha-1 respectivamente, sem poda. Os volumes foram maiores nas maiores densidades de árvores ha-1, variando entre 679,9 e 327,4 m3 ha-1, com 833 e 208
árvores ha-1 respectivamente. Quando as árvores foram podadas, o volume ha-1 apresentou diminuições entre 1,6 e 10,4 %, conforme a densidade. A densidade de 416 árvores ha-1 apresentou a maior produção de produtos de valor. A proporção de copa viva foi afetada negativamente pela poda e positivamente pelos desbastes; valores estimados de 59,1 e de 22,7 % foram obtidos para 208 e 1666 árvores ha-1 respectivamente. A densidade da madeira foi afetada pelos desbastes, apresentando maiores valores estimados quando estes foram mais intensos, variando entre 404 e 342,8 kg m-3 para 208 e 1100 árvores ha-1. A % de lenho tardio apresentou o mesmo comportamento que a densidade e os valores estimados variaram entre 40,2 e 29,3 % para 208 e 1200 árvores ha-1, respectivamente. Em geral, o número de
anéis por polegada foi menor que 2 nas áreas próximas à medula e superior a 4 nas próximas à casca. Os valores máximos de VPL, TIR, B/C e VAE foram de 1055,6 US$ ha-1; 11,9 %; 1,43; e 123,3 US$ ha-1 para o plantio de 833 árvores ha-1 desbastado a 416 árvores ha-1 com poda, em 15 anos. Os melhores resultados econômicos foram obtidos com tratamentos desbastados e com poda.