Dinâmica populacional de artrópodos em plantio inicial de Eucalyptus grandis (w. Hill) sob diferentes alternativas de controle químico de plantas daninhas
Resumo
O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito de alternativas de controle químico de plantas daninhas na fauna de artrópodos em plantios de Eucalyptus grandis (W. Hill). O estudo foi conduzido em área pertencente à Fepagro Florestas, em Santa Maria, RS, com plantio de E. grandis, sendo composto pelos tratamentos: T1 - Controle químico de plantas daninhas com glifosato (área total/ linhas de plantio e entrelinhas); T2 - Controle químico total de plantas daninhas na linha de plantio (50 cm); T3= Controle químico de plantas daninhas poáceas na linha e entrelinha de plantio; T4 - Controle químico de plantas daninhas dicotiledôneas na linha e entrelinha de plantio; T5 - Controle total de plantas daninhas em faixas com largura de 1,0m, ao lado da linha de plantio, deixando-se 1,0m na entrelinha sem controle; T6 - Tratamento sem controle (testemunha). Os resultados mostraram que os herbicidas glifosato, setoxidin e bentazon, nas doses aplicadas, não exercem influência direta na mega, macro e mesofauna do solo, sendo que as variáveis ambientais apresentam distribuição temporal da fauna de com interação significativa entre os tratamentos períodos coleta para a maioria dos grupos edáficos coletados. Observou-se faixas vegetação plantas daninhas apresentaram menor número atacadas por insetos-praga maior diversidade organismos coletados, além propiciar cobertura solo. Também bom desenvolvimento inicial, quando comparados ao tratamento controle total infestantes. Assim, adoção químico herbicidas específicos, visando o daninhas, em plantios Eucalyptus, constitui-alternativa viável ser usada programas Manejo Integrado Pragas, pelo aumento vegetal artropodofauna promovem, nos ecossistemas cultivados.