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Influência da suplementação de diferentes ácidos graxos sobre o fotodano da pele induzido pela exposição de roedores à radiação ultravioleta

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BARCELOS, RAQUEL CRISTINE SILVA.pdf (4.687Mb)
Data
2014-02-18
Autor
Barcelos, Raquel Cristine Silva
Primeiro orientador
Burger, Marilise Escobar
Primeiro membro da banca
Rocha, João Batista Teixeira da
Segundo membro da banca
Fonseca, Maria Jose Vieira
Terceiro membro da banca
Richards, Neila Silvia Pereira dos Santos
Quarto membro da banca
Brandão, Ricardo
Metadata
Mostrar registro completo
Resumo
Os ácidos graxos (AG) provenientes da dieta são fundamentais para a estrutura e função dos fosfolipídeos das membranas celulares, nas quais os AG poliinsaturados (AGPI) de cadeia longa aumentam a sua fluidez, enquanto os AG trans (AGT) a tornam mais rígida. Nos últimos anos, a diminuição da camada de ozônio tem aumentado a exposição humana à radiação ultravioleta (RUV), causando consequências deletérias sobre a homeostase cutânea. Por outro lado, os hábitos de vida e os padrões alimentares, especialmente em países ocidentais, tem apresentado um consumo crescente de alimentos processados ricos em AGT, cujas consequências cutâneas ainda não apresentam validação científica. Considerando que a saúde da pele está parcialmente relacionada aos lipídios que a compõem, este estudo foi desenvolvido para avaliar a influência da suplementação de diferentes óleos ou gordura em diferentes períodos da vida de roedores sobre os danos oxidativos induzidos pela exposição aguda e crônica à RUV. Camundongos Swiss machos recém desmamados foram diariamente suplementados (3g/kg; p.o.) com óleo de soja (rico em AGPI n-6) (grupo controle), óleo de peixe (rico em AGPI n-3) ou gordura vegetal hidrogenada (GVH; rica em AGT) até 90 dias de idade, quando a pele da região dorsal foi agudamente exposta à RUV. A suplementação com óleo de peixe foi relacionada à incorporação de AGPI n-3 no tecido cutâneo dos camundongos, enquanto os grupos suplementados com óleo de soja e GVH apresentaram incorporação de AGPI n-6 e AGT, respectivamente. Tais incorporações exerceram influências sobre o desenvolvimento de danos oxidativos induzidos pela RUV na pele dos camundongos, de modo que o grupo GVH mostrou maiores níveis de peroxidação lipídica e carbonilação protéica, acompanhados de maior espessamento da pele (edema), menor atividade da catalase (CAT) e viabilidade celular. Enquanto o óleo de soja foi associado a uma prevenção parcial dos danos observados no grupo GVH, a suplementação com óleo de peixe preveniu os danos oxidativos cutâneos. Sequencialmente, o segundo e terceiro protocolos experimentais foram desenvolvidos com a 1ª e a 2ª gerações de ratas adultas nascidas sob a suplementação diária dos mesmos óleos utilizados no experimento 1 (óleo de soja, óleo de peixe e GVH) e, aos 90 dias de idade, parte de cada grupo experimental foi exposto à RUV 3x/ semana, durante 12 semanas. Animais de 1ª geração (experimento 2) tratados com óleo de peixe apresentaram maior incorporação de n-3 FA e menor razão n-6/n-3 na pele dorsal, enquanto o grupo GVH mostrou maior incorporação de AGT. Análises bioquímicas mostraram um aumento dos níveis de proteína carbonil (PC), per se, menor funcionalidade das enzimas mitocondriais e diminuição de algumas defesas antioxidantes (glutationa reduzida (GSH) e vitamina C (VIT C)) na pele dorsal do grupo suplementado com GVH. Após exposição à RUV, este mesmo grupo experimental apresentou maior escore de rugas, maior geração de espécies reativas (ER) e níveis de PC, os quais foram acompanhados de uma diminuição dos níveis de GSH e de VIT C na pele dorsal. Contrariamente, o grupo óleo de peixe mostrou menor escore de rugas e espessamento da pele após exposição à RUV, além de apresentar menores níveis de PC e maior funcionalidade das enzimas mitocondriais. Adicionalmente, observou-se uma correlação positiva entre a geração de ER induzida pela RUV e a espessura da pele, rugas e PC, enquanto uma correlação negativa entre a geração de ER induzidas pela RUV e a funcionalidade das enzimas mitocondriais, e entre os níveis de PC e GSH, SOD e VIT C. Animais de 2ª geração (experimento 3) tratados com óleo de peixe apresentaram maior incorporação AG n-3 e menor razão n-6/n-3 na pele dorsal, enquanto que os AGT foram incorporados apenas no grupo GVH. Este último grupo experimental apresentou alterações bioquímicas per se: maior geração de ER, menor funcionalidade das enzimas mitocondriais e maior atividade da Na+K+ATPase. A exposição do grupo GVH à RUV aumentou a rugosidade da pele, aumentou a geração de ER e reduziu a funcionalidade das enzimas mitocondriais, além de diminuir os níveis de GSH. No grupo óleo de peixe, a exposição à RUV foi associada à menor espessura da pele e à redução dos níveis de PC, além do aumento da atividade da CAT e da preservação da atividade da Na+K+ATPase. Os AGPI n-3 competem com AGPI n-6 pela atividade das elongases e dessaturases, as quais originam AGPI de cadeia longa n-3 ou n-6, respectivamente, que são incorporados aos fosfolipídeos das membranas celulares. Tal incorporação permite a atividade da ciclooxigenase-2 (COX-2) sobre os mesmos, originando metabólitos ativos da série 3 (prostaglandinas (PG) e tromboxanos (TX) da série 3) ou da série 6 (PG e TX da série 2), respectivamente. Os metabólitos da série 3 são menos pró-inflamatórios que aqueles da série 2, o que pode em parte explicar nossos achados. Além disto, até o momento, nenhum estudo mostrou a geração de metabólitos de AGT, nem mesmo sua influência sobre o processo inflamatório e pró-oxidante nas membranas celulares. Como os AGT têm sido descritos por inibir a atividade das dessaturases, nós sugerimos que a presença de AGT nas membranas pode estar inibindo a incorporação de AGPI n-3 e, dessa maneira, reduzir a geração de seus metabólitos, os quais são reconhecidamente benéficos. Tomados em conjunto, os dados apresentados nesta tese sugerem que hábitos alimentares saudáveis, que inclui uma ingesta reduzida de alimentos ricos em AGT e a inclusão de AGPI n-3, acompanhado de cuidados frente à exposição solar, podem contribuir para a prevenção de afecções cutâneas e doenças de pele associadas à exposição UV.
URI
http://repositorio.ufsm.br/handle/1/3853
Coleções
  • Programa de Pós-Graduação em Farmacologia [136]

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