Transplante de células-tronco com a fração total de células mononucleares autógenas da medula óssea na lesão iatrogência aguda de tendão calcâneo de cães
Fecha
2009-03-03Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A maioria das lesões tendíneas em pequenos animais está relacionada a traumas, e as lesões mais importantes envolvem secção parcial ou completa, devido à ação de objetos
cortantes ou agudos, ou laceração associada com acidente de automóvel levando a uma incapacidade funcional do membro. Os efeitos como a melhora da qualidade ou rapidez da
cicatrização não são confirmados por estudos controlados. Recentemente, os avanços médicos têm demonstrado crescente interesse na utilização de terapia celular em tratamentos de doenças degenerativas e também em cicatrização lenta ou ineficaz. Este estudo teve como
objetivo avaliar os efeitos do transplante autógeno de células mononucleares (CM) de medula óssea com ou sem MEC na cicatrização tendínea. Foram comparados tendões tratados
somente com CM (GI); CM embebidos em MEC de colágeno (GII); somente MEC de colágeno (GIII) com o grupo controle (GIV), além da presença dessas células no tecido neoformado. Foi induzida lesão experimental no tendão calcâneo comum do membro pélvico direito em 36 cães, separados aleatoriamente em quatro grupos experimentais com nove animais cada, seguida por transplante autógeno de no mínimo 0,6 x 108 e máximo 7,4 x 108 CM. kg-1, com viabilidade superior a 90%, marcadas com nanocristal Q-tracker 655. Os animais foram avaliados por parâmetros clínicos e hematológicos e, através de biópsia realizada aos 7º, 14º e 30º dias de evolução por meio de características citológicas, análises fluorescente direta e histopatológicas quanto à qualidade de cicatrização tecidual como: aumento do infiltrado inflamatório, presença de matriz extracelular, aumento da proliferação celular e presença de CM marcadas no tecido que caracterizam uma melhora discreta da regeneração do reparo tendíneo quanto ao quesito inflamação. Estatisticamente, o grupo tratado com a associação de MEC de colágeno embebidos com CM foi mais significativo quando comparados aos outros grupos.
Dessa forma conclui-se que após a análise dos resultados, a terapia celular tendínea com CM favoreceu a fase proliferativa do reparo tendíneo entre o 14º e 30º dias após o tratamento e
novas pesquisas devem buscar sua utilização como auxílio à regeneração.