Doenças de chinchilas (Chinchilla lanigera)
Fecha
2012-03-09Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
As doenças de chinchilas foram estudadas através da avaliação de laudos de necropsia
entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011. Em 202 chinchilas necropsiadas, 189 (93,5%)
tiveram o diagnóstico determinado, e 13 (6,5%) tiveram diagnóstico inconclusivo, por
ausência de lesões ou autólise acentuada. Dentre as 202 chinchilas computadas, 162 eram
fêmeas (80%), 37 eram machos (18%), e em quatro chinchilas (2%) o sexo não foi anotado.
As chinchilas tinham entre um dia a 12 anos de idade. As doenças foram agrupadas nas
seguintes categorias: doenças inflamatórias, doenças causadas por intoxicações, doenças
causadas por agentes físicos, doenças metabólicas, doenças parasitárias, doenças
degenerativas, distúrbios circulatórios, neoplasmas, distúrbios do desenvolvimento e outros
distúrbios . As doenças inflamatórias foram as mais prevalentes (52 casos [25,7%]) e foram
representadas por casos de gastrite (10 casos), enterite necrosante (6 casos), septicemia (5
casos), listeriose (5 casos), broncopneumonia bacteriana (4 casos), piometra (4 casos), diarreia
com isolamento de Proteus sp. (3 casos), abscessos subcutâneos e em linfonodos (2 casos),
endometrite (2 casos), otite (2 casos), pielonefrite (2 casos), abscesso do ligamento redondo
do fígado (1 caso), pneumonia fibrinosa (1 caso), pneumonia intersticial (1 caso), hepatite e
colecistite com isolamento de Salmonella sp. (1 caso), histiocitose pulmonar (1 caso), miosite
linfo-histiocítica (1 caso) e um caso de dermatofitose (Trichopyton mentagrophytes). O
segundo grupo de doenças mais prevalentes foram as intoxicações (22,3%), representado por
45 casos de intoxicação por salinomicina. As doenças causadas por agentes físicos (21 casos
[10,4%]) incluíam casos de traumas causados por outros animais (8 casos), automutilação
5
após injeção intramuscular (8 casos), prolapso de reto (3 casos) e parto distócico (2 casos). A
categoria de doenças metabólicas foi representada por 16 casos (7,9%) de lipidose hepática.
As doenças parasitárias (8 casos [4%]) consistiram em infestação por pulga (4 casos), piolho
(3 casos) e giardíase (1 caso). Doenças degenerativas (5 casos [2,5%]) incluíam insuficiência
renal crônica (2 casos), necrose aleatória de hepatócitos (1 caso) e necrose muscular de
origem desconhecida (1 caso). Os distúrbios circulatórios incluíram dois casos (0,99%) de
insuficiência cardíaca congestiva. Neoplasmas foram representados por dois casos (0,99%) de
adenocarcinoma gástrico. Um caso de atresia ani, associado a ausência do trato reprodutor,
intestino grosso e rins policísticos representou a categoria de distúrbios do desenvolvimento
(0,5%). Algumas doenças não se enquadraram nas categorias acima e foram enquadradas em
outros distúrbios (38 casos [18,8%]). Nesta categoria, doenças dentárias foi o distúrbio mais
comum, diagnosticado em 9% (18 de 202) de todas as chinchilas examinadas. Seguido por
casos de hipertermia (14 casos), dois casos de anemia, dois casos de metaplasia de células
adiposas do córtex da adrenal, e dois casos de mucometra.