Pastagens de capim elefante e azevém consorciadas com leguminosas
Resumo
O objetivo desse estudo foi comparar sistemas forrageiros sem leguminosa e em consórcio, por meio de uma análise conjunta de dados provenientes de seis experimentos conduzidos no Laboratório de Bovinocultura de Leite da Universidade Federal de Santa Maria. Os sistemas forrageiros constituíram-se por capim elefante (CE) + azevém (AZ) + espécies de crescimento espontâneo (ECE), sem leguminosa; CE + AZ + ECE + amendoim forrageiro; e CE + AZ + ECE + trevo branco ou vermelho. Os experimentos foram realizados entre os anos de 2005 a 2013 e agrupados pelo mês em que foram efetuados os ciclos de pastejo. Para avaliação foram usadas vacas em lactação da raça Holandesa, com peso corporal e produção de leite média de 543 kg e 19 kg/dia, respectivamente. Os valores de produção de forragem e as médias de taxa de lotação e dos teores de proteína bruta foram de 13,8; 16,5 e 16,8 t/ha; 2,90; 2,91 e 2,92 UA/ha/dia e 17,5; 18,6 e 18,2%, para os respectivos sistemas forrageiros. Os sistemas forrageiros constituídos por leguminosas apresentaram os melhores resultados em relação à produtividade do pasto e ao valor nutritivo da forragem. O consórcio com amendoim forrageiro controlou as espécies de crescimento espontâneo e participou da massa de forragem durante todo o ano. No consórcio com trevos a contribuição de nitrogênio ao sistema implicou em melhores condições para o desenvolvimento das gramíneas acompanhantes (azevém ou capim elefante).