Relação entre o modelo de gestão de pessoas agency-community com os tipos de vínculos comprometimento e entrincheiramento organizacional
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Data
2013-05-10Autor
Segala, Viviane 
Primeiro orientador
Costa, Vânia Medianeira Flores
Primeiro membro da banca
Lopes, Luis Felipe Dias
Segundo membro da banca
Fossá, Maria Ivete Trevisan
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de identificar a influência do comprometimento e do entrincheiramento organizacionais, bem como sua relação com o modelo de gestão de pessoas agency-community. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de caráter descritivo, valendo-se de metodologias quantitativas. A amostra da pesquisa foi composta por 268 servidores técnico-administrativos de uma Instituição Federal de Ensino Superior, aos quais foi aplicado um questionário elaborado a partir do modelo de avaliação de Comprometimento e Entrincheiramento Organizacionais proposto por Bastos et al (2008) e do modelo de gestão de pessoas agency-community proposto por Rousseau e Arthur (1999). Os dados obtidos foram analisados por meio de softwares Windows Excel , SPSS 18 e SAS 9 . Foram realizadas estatísticas descritivas simples, correlações, testes de Shapiro-Wilk e de Kruskal-Wallis. Identificaram-se correlações positivas entre as dimensões de comprometimento e correlações positivas entre as dimensões de entrincheiramento. Também foram encontradas correlações positivas entre o modelo de gestão de pessoas community com o comprometimento afetivo e correlações positivas entre o modelo de gestão de pessoas agency com o comprometimento normativo e o entrincheiramento Ajustamento à Posição Social e Limitação de Alternativas . Os resultados obtidos mostram que a base predominante dos colaboradores é a afetiva seguida da instrumental, sendo que percebem a existência de práticas community nas ações de gestão na Organização. Apesar das práticas de gestão agency não serem predominantes na percepção dos colaboradores, estes princípios e práticas são importantes quando relacionadas a objetivos pessoais, ao conceito de si, a necessidade do empregado ser visto na sua individualidade, com expectativas e sentimentos. Baseando-se nos resultados, percebe-se que a Instituição tem um imenso significado para os servidores, eles se interessam pelo destino dela e sentem-se orgulhosos em revelar às pessoas que são parte da Instituição em que trabalham. O maior medo de deixar a Organização estaria ligado às perdas de vantagens financeiras e à estabilidade. A pesquisa atribui que, um dos principais fatores para que a dimensão do comprometimento afetivo identifique o vínculo mais forte junto a amostra estudada é a forma como os gestores pensam e conduzem a Organização, considerando a estrutura organizacional e as pessoas. O comprometimento das pessoas para com as atividades que desempenham; a aceitação aos valores da organização, associados à aplicação de práticas de gestão agency e community pode representar no âmbito da gestão da UFSM o direcionamento do esforço humano para o alcance dos objetivos organizacionais, levando em conta os objetivos pessoais, sentimento de responsabilidades individuais e coletivas.