Épocas de aplicação de nitrogênio no feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) baseadas no índice de suficiência de clorofila
Fecha
2014-03-17Segundo membro da banca
Fiorin, Jackson Ernani
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Devido à elevada importância econômica e social do feijoeiro para o Brasil, ainda persistem dúvidas quanto a o modo e uso de fertilizante nitrogenado em cobertura visando à obtenção de altas produtividades, a preocupação com o uso excessivo de fertilizantes nitrogenados, associado ao desenvolvimento de novas ferramentas para avaliar o estado nutricional das culturas de maneira rápida e precisa. Nesse sentido este estudo tem como objetivos avaliar a utilização do Índice de Suficiência de Clorofila (ISC) como ferramenta para identificar a necessidade de aplicação e estimar qual a dose de nitrogênio (N) a ser aplicada em cobertura, obter a produtividade do feijoeiro comum e seus componentes de rendimento e monitorar o comportamento do índice de clorofila falker (ICF), do índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI), do teor de N no tecido foliar e do N mineral no solo, com a aplicação de diferentes doses de N e épocas de aplicação do N em cobertura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, num arranjo fatorial de 8 x 5 x 4 (doses de N x épocas da aplicação do N em cobertura x épocas de avaliação), com três repetições. As doses de N avaliadas foram de 0, 40, 80, 120, 160, 200, 240 e 280 kg ha-1, aplicados em cobertura. As épocas de avaliação foram aos 15, 25, 35 e 45 dias após a emergência (DAE). As épocas de aplicação do N foram os seguintes: E1: aplicação das doses no dia da semeadura; E2: aplicação das doses de N aos 10 DAE; E3: aplicação das doses de N quando o ISC ≤ 95%; E4: aplicação das doses de N aos 20 DAE e E5: aplicação das doses de N quando ISC ≤ 90%. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que o ISC foi eficiente para identificar diferenças nos teores de ICF dos 15 aos 40 DAE, porem não foi possível estimar qual a dose de N que deveria ser aplicada em função dos ISC, pois a produtividade não apresentou diferença para as fontes de variação dose e manejo, a média da produtividade foi de 2.061 kg ha1. Com o incremento das doses de N ocorre um aumento linear do número de legumes planta-1 e uma redução linear do número de grãos legume-1. O Teor de N mineral no solo apresentou incremento linear com o aumento das doses, mas não repercutiu em mesmo comportamento das variáveis ICF, NDVI e N no tecido foliar, os quais apresentam variação pouco significativa em função das doses. O NDVI aumentou com o passar dos DAE, atingindo valor mais elevado entre 35 e 45 DAE e aos 45 DAE o ICF não diferiu entre os tratamentos.