Qualidade fisiológica das mudas na produção de frutas do morangueiro
Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar o crescimento e o desenvolvimento da planta e a produtividade de frutas de morangueiro com o emprego de mudas de raízes nuas e de torrão com diferentes diâmetros de coroa. As mudas de raízes nuas foram produzidas pelo enraizamento dos estolões e aquelas de torrão a partir de pontas de estolões coletadas e enraizadas em leito de cultivo preenchido com substrato. Três classes de diâmetro de coroa foram comparadas, em um esquema fatorial 2 x 3, em delineamento blocos ao acaso, com quatro repetições, 16 plantas por parcela e densidade de 6,6 plantas m-2. Nas mudas de raízes nuas os diâmetros de coroa foram entre 3,0 e 5,0 (classe 1), 5,1 e 8,0 (classe 2) e maior do que 8,1 mm (classe 3). Naquelas de torrão, as pontas de estolão foram classificadas entre 2,0 e 3,9 (classe 1), 4,0 e 5,5 (classe 2) e 5,6 a 7,0 mm (classe 3). As mudas de ambos os tipos foram plantadas em 16 de abril de 2008 e nessa data o diâmetro da coroa, a massa seca da parte aérea e das raízes e o número de folhas foram mais elevados nas mudas com torrão. As frutas foram colhidas maduras entre 15 de junho e sete de novembro de 2008 e a produção de frutas foi determinada. Nesta data foi determinado também o crescimento e desenvolvimento das plantas. Maior crescimento, desenvolvimento e produção de frutas foram obtidos com o emprego de mudas com torrão. Com mudas de raízes nuas as classes 2 e 3 devem ser empregadas, enquanto nas mudas com torrão o diâmetro da coroa da pontas de estolão não influencia a produção de frutas.