Controle pós-colheita da podridão parda do pessegueiro com fungicidas em pré-colheita e Trichoderma em pós-colheita
Resumo
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação pré-colheita de fungicidas no controle da podridão parda em pós-colheita e verificar o seu efeito quando associado a fungos antagonistas, assegurando eficiência no controle da doença e qualidade dos frutos. Para tanto, avaliou-se o efeito da aplicação de fungicidas em pré-colheita no controle da podridão parda do pessegueiro após 15 e 40 dias de armazenamento refrigerado dos frutos, além da associação de fungicidas com o tratamento pós-colheita com o fungo antagonista, Trichoderma harzianum. Para isso, foram instalados dois experimentos. No primeiro foram avaliados programas fitossanitários com os seguintes produtos (ingredientes ativos): [1] testemunha (aplicação de água); [2] captana; [3] iprodiona; [4] iminoctadina; [5] tebuconazol; [6] procimidona; [7] azoxistrobina; [8] difenoconazol; [9] fungicida (azoxistrobina/difenoconazol); [10] fungicida (trifloxistrobina/tebuconazol); [11] sequência de iminoctadina + captana; [12] sequência de iminoctadina + iprodiona; [13] sequência de tebuconazol + captana; [14] sequência de tebuconazol + iprodiona. Todos os tratamentos foram aplicados na fase pré-colheita, nas doses recomendadas para a cultura. Após a colheita os frutos foram armazenados a -0,5 ºC por 15 e 40 dias. O segundo experimento constituiu-se da aplicação pré-colheita dos seguintes produtos: [1] testemunha (aplicação de água); [2] captana; [3] iprodiona; [4] iminoctadina; [5] tebuconazol. Após a colheita os frutos foram armazenados a -0,5 ºC por 40 dias e na sequência, na metade dos frutos de cada tratamento foi aplicado o fungo antagonista Trichoderma harzianum, por meio de imersão. Ambos os experimento foram avaliados após a exposição dos frutos à temperatura de 20 ºC, por um período que variou de quatro a 12 dias, dependendo do tempo de armazenamento de cada experimento. Os parâmetros avaliados foram: incidência de podridão parda, porcentagem de frutos sadios, taxa respiratória, produção de etileno e escurecimento da epiderme. Até o momento da colheita, o fungicida que melhor controlou a podridão parda foi o difenoconazol, enquanto que, os fungicidas iminoctadina e tebuconazol apresentam resultados satisfatórios no controle da podridão parda, após 15 e 40 dias de armazenamento refrigerado. A utilização do Trichoderma harzianum em pós-colheita não apresenta efeito no controle da podridão parda do pessegueiro, entretanto, quando associado a fungicidas é eficiente no controle de Rhizopus stolonifer. A aplicação pré-colheita do fungicida captana e a utilização pós-colheita de Trichoderma harzianum afetam a qualidade pós-colheita dos frutos, causando escurecimento da epiderme.
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