Identificação de variação somaclonal em batata (Solanum tuberosum L.) através de marcadores morfológicos
Fecha
2007-02-28Segundo membro da banca
Schuch, Márcia Wullf
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A batata (Solanum tuberosum L.) é a quarta cultura em importância econômica no mundo depois do trigo, do milho e do arroz. Conseqüentemente, a pesquisa com esta espécie pode trazer benefícios para um considerável número de pessoas. A cultura de tecidos tem contribuído no melhoramento genético da batata no sentido de obtenção de plantas livres de vírus e micropropagação de genótipos elite. No entanto, plantas regeneradas a partir de cultura de tecidos podem exibir variação em importantes caracteres agronômicos. A variação induzida por cultura de tecidos é chamada de variação somaclonal. A ocorrência de variação somaclonal pode ser identificada ainda in vitro por parâmetros auxiliares como a taxa de multiplicação. Em campo, o emprego de marcadores morfológicos pode ser usado para identificar somaclones. O trabalho teve como objetivos: avaliar o comportamento in vitro das cultivares Asterix e Macaca de batata através da taxa de multiplicação observada durante um período de oito meses. Identificar variantes somaclonais provenientes do cultivo in vitro das cultivares Asterix e Macaca através de marcadores morfológicos; avaliar o efeito do genótipo, do tempo de subcultivo e do tipo de explante sobre a ocorrência de variantes somaclonais. Foi empregada a taxa de multiplicação na tentativa de identificar a ocorrência de variação somaclonal na cultivares de batata Asterix e Macaca com três fontes de explantes (ápice caulinar, segmento nodal e calo) e dois tempos de subcultivo (70 meses-clone velho e 12 meses-clone novo). A caracterização morfológica das plantas e tubérculos básicos foi efetuada segundo metodologia descrita por COLLARES (2002) baseada nos descritores mínimos da batata. A taxa de multiplicação da cultivar Macaca foi maior que a de Asterix e o comportamento da de Macaca oscilou entre valores extremos diferente do observado em Asterix. A taxa de multiplicação in vitro depende da cultivar. Através da caracterização morfológica foi possível identificar que as cultivares Asterix e Macaca apresentaram comportamento diferente quanto à estabilidade dos caracteres morfológicos ao passarem por cultivo in vitro. O explante derivado de calo apresentou a maior ocorrência de variantes somaclonais, tanto para os tratamentos que incluíram Asterix como Macaca. Os tempos de subcultivo de 70 meses e 12 meses não foram adequados para manutenção dos caracteres diagnósticos das cultivares Asterix e Macaca devido à ocorrência de variantes somaclonais. Foi possível identificar variantes somaclonais nos tratamentos que
incluíram Asterix e Macaca através dos descritores mínimos da batata.