Testes para análise de vigor em sementes de girassol
Resumo
As pesquisas com a cultura do girassol, atualmente, enfatizam a utilização para fins de
extração de óleo para produção de biodiesel. O girassol, por ser uma cultura de ampla
adaptação e ciclagem de nutrientes do solo, vem sendo implantado nos sistemas de rotação
de culturas. Uma estratégia importante para o sucesso de qualquer cultivo é a utilização de
sementes de boa qualidade, de forma a obter adequado estande de plantas. Porém, muitas
vezes faltam testes apropriados para determinação da qualidade das sementes, dificultando
a escolha dos melhores lotes. Neste sentido, objetiva-se a determinação da metodologia
adequada para análise do vigor de sementes de girassol, através de testes de condutividade
elétrica massal e individual e teste do pH do exsudato, bem como, determinar o número de
amostra em número de sementes para avaliação da condutividade elétrica individual de
sementes de girassol. Foram realizados experimentos, em que se avaliou os testes da
condutividade elétrica massal, da condutividade elétrica individual e do pH do exsudato e
se estabeleceu a relação destes testes com o teste de emergência em campo. Os testes de
condutividade elétrica massal e individual são promissores na separação dos lotes de
sementes de girassol, sendo que, a condição mais adequada para realização do teste de
condutividade elétrica massal é de 25 sementes, 25 ml de água e leitura realizada após uma
hora de embebição. Para o teste de condutividade elétrica individual, períodos de 1 a 24
horas apresentam alta correlação entre emergência em campo e condutividade elétrica
individual. O tamanho de amostra em número de sementes, para avaliar a condutividade
elétrica das sementes de girassol, é dependente do tempo de embebição das sementes.
Tempos de embebição de uma hora possibilitam utilizar os menores tamanhos de amostras.
Considerando a amplitude de 15 μS cm-1 semente-1 recomenda-se tamanho de amostra de
100 sementes.