Qualidade fisiológica de sementes e estabelecimento do consórcio aveia-preta e azevém sob fixação biológica de nitrogênio em sistema de integração lavoura-pecuária
Resumo
No Sul do Brasil o consórcio aveia-preta e azevém é o mais utilizado no período hibernal, em sistema de integração lavoura-pecuária. Uma dos entraves nesse sistema refere-se ao período de vazio forrageiro, quando existe déficit de forragem para os animais. A duração desse período deve ser mais curta possível, para que o pastejo dos animais seja antecipado. Como alternativa para encurtar o vazio forrageiro, tem-se o uso da bactéria Azospirillum brasilense, microrganismo com potencial de fixação de nitrogênio. Diante disso, desenvolveu-se o estudo com objetivo de avaliar o desempenho inicial do consórcio aveia-preta e azevém sob inoculação dessa bactéria. O trabalho consistiu de dois experimentos. O primeiro intitulado Influencia do tratamento químico e inoculação com Azospirillum brasilense sobre a qualidade fisiológica de sementes de aveia preta e azevém , teve por objetivo avaliar o efeito da inoculação associada ao tratamento químico de sementes no desempenho fisiológico das sementes do consórcio, em 2012 e 2013. O segundo, intitulado Estabelecimento inicial de plantas do consórcio aveia-preta e azevém, sob inoculação com Azospirillum brasilense, em sistema de integração lavoura-pecuária que objetivou avaliar o efeito da inoculação no crescimento inicial das plantas do consórcio no campo. A inoculação mostrou resultados satisfatórios sobre algumas características das espécies do consórcio, como o acúmulo de matéria seca em plântulas de aveia-preta em 2012, e nos dois anos em azevém. No campo, a inoculação proporcionou maior número de folhas e de afilhos das duas espécies, enquanto a altura de plantas só foi evidenciada em resteva de milho.