Pele imagética: fronteiras híbridas em arte e tecnologia
Fecha
2012-03-30Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O presente projeto traz uma proposta em poéticas visuais voltada à criação de objetos híbridos através da projeção de imagens digitais sobre superfície de couro. As imagens de resíduos urbanos - lixo - foram fotografas e posteriormente tratadas em softwares gráficos para projeção sobre a superfície de couro. A premissa do estudo consiste na exploração prática e teórica de conceitos acerca da imagem sobreposta formando um objeto híbrido composto de fotografias de resíduos urbanos-lixo- projetados sobre o couro. As tensões geradas entre a imagem e o suporte atuam como fronteiras na medida em que se sobrepõe sem agregar-se. Estas representam o limite, assim como a pele essa membrana que envolve o corpo, fronteira entre interior e exterior através da qual comunicamo-nos com o mundo. A tecnologia no processo criativo, com procedimentos de digitalização, tratamento e projeção das imagens, recria uma nova pele híbrida, uma fronteira, associada a materiais não artísticos como o couro. Estes procedimentos modificam os aspectos formais e conceituais, dissolvendo especificidades e instalando tensões e contaminações tendo em vista a disparidade dos elementos físico (natural) e imagético. O estudo tem como base diferentes autores, entre eles Couchot, Santaella, Venturelli, Certeau, Aumont. Abordam-se conceitos sobre fronteiras, hibridação, imagem, apropriação, pele, consumo, arte e tecnologia e suas problematizações no projeto desenvolvido.