Simpósios de escultura: processos de interação e produção escultórica na contemporaneidade
Fecha
2016-03-03Metadatos
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Este trabalho propõe investigar os Simpósios de Escultura e suas provocações no campo artístico contemporâneo a partir de uma narrativa autobiográfica. Tendo em vista que tais Simpósios de Escultura reúnem escultores em residência artística durante determinado período em torno da produção e discussão de esculturas públicas, e que tal ação desenvolve-se também em espaços públicos, o objetivo é analisar como esses eventos constituem-se enquanto espaços de produção e formação artística, considerando, a partir da narrativa da autora, suas potencialidades e reverberações no panorama contemporâneo da arte. A investigação motiva-se na própria experiência da autora e sua inserção neste circuito de Simpósios de Escultura. A partir dos encontros vivenciados; percepções e questionamentos singulares que foram emergindo neste trabalho buscam estabelecer reflexões que dizem respeito aos espaços provocados por esses eventos. Resgatando a vivência como artista participante e como artista propositora destes Simpósios, o texto busca refletir, entre imagens e fragmentos da memória e do diário da autora, como tais eventos se configuram na contemporaneidade: que aspectos são elencados no que diz respeito as transformações que provocam em um sujeito envolvido e nas localidades onde são realizados. Para tanto, o marco teórico-metodológico utilizado constrói-se a partir da perspectiva narrativa autobiográfica, proposta por Hernandez e Rifá (2011). A respeito dos Simpósios de Esculturas foram tomadas como referências Bulhões e seus diversos escritos que tratam de reflexões sobre tais eventos, a partir de sua vivência e Abreu (2006) que constitui registro histórico sobre os mesmos. Os escritos do escultor Francisco Gazitua são evidenciados no que diz respeito aos Simpósios na América Latina, da mesma forma, pela ótica subjetiva. No que tange a prática artística contemporânea busco em Basbaum (2013) fomentos para pensar a ação do artista como agente do circuito contemporâneo.