Detecção do Streptococcus agalactiae realizado no Hospital Universitário de Santa Maria
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2012-03-29Metadatos
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A colonização cérvico-vaginal pelo Streptococcus agalactiae em gestantes favorece
a infecção neonatal de início precoce, podendo causar septicemia, meningite e pneumonia
no neonato. O objetivo deste estudo foi verificar os índices de ocorrência da detecção do
Streptococcus agalactiae em pacientes adultos atendidos no Hospital Universitário de
Santa Maria (HUSM), Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2007 a 2010. Também foi
realizado um apanhado histórico dos guias Centers for Disease Control and Prevention,
publicados nos anos de 1996, 2002 e 2010, para a prevenção da doença neonatal causada
por Estreptococo do grupo B. Igualmente foi avaliada a prevalência da colonização
vaginal e retal pelo S. agalactiae em gestantes atendidas no Centro Obstétrico do HUSM
de junho a dezembro de 2009. As uroculturas positivas para Streptococcus agalactiae dos
pacientes atendidos no HUSM no período de 2007 a 2010 também foram avaliadas. Esta
pesquisa encontrou uma prevalência de 11,11% da colonização vaginal-retal pelo
Streptococcus agalactiae em gestantes e, entre todas as uroculturas positivas
(6.190/34.898), o EGB foi isolado em 1,52% das amostras (94/6.190). Uma proporção
igual foi encontrada entre as grávidas e não grávidas. 40,4% das mulheres, a contagem foi
≥105 Unidades Formadoras de Colônias/mL, 53,57%, no intervalo de 104 - 105 UFC/mL e
6% com contagem menor que 104UFC/mL. Todos os EGB, submetidos à análise, foram
sensíveis à penicilina e ampicilina.