Comparações microbiológicas de indivíduos expostos e não expostos ao crack
Fecha
2015-07-07Metadatos
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Inúmeros indicadores de risco têm se mostrado poder modular o estabelecimento e progressão da doença periodontal. Há evidências demonstrando que algumas drogas ilícitas como a cocaína e heroína podem influenciar na etiopatogenia da periodontite. Entretanto, há poucas evidências investigando a influência do crack na epidemiologia e perfil de periodontopatógenos na periodontite. O objetivo deste estudo transversal com grupo controle foi comparar a contagem de alguns periodontopatógenos em indivíduos expostos ao crack a sujeitos controles pareados por idade, sexo e exposição ao tabaco. Foram coletadas variáveis demográficas, clínicas e biofilme subgengival de 155 sujeitos (74 expostos ao crack /81 controles). O desfecho microbiológico foi a contagem de Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa), Prevotella intermedia (Pi), Porphyromonas gingivalis (Pg) e Fusobacterium nucleatum (Fn) mensuradas pela técnica de PCR em tempo real. Os resultados demonstraram que os expostos apresentaram maior severidade na perda de inserção (P=0.000), analisado por McNemar, com excessão de sangramento gengival marginal (P=0,489) e cálculo supragengival (P=0,504), teste Wilcoxon. Não foram observadas diferenças significativas na prevalência da contagem 106 células/ml e na contagem total das bactérias avaliadas entre os grupos, através de Regressão de Poisson com Variancia Robusta. Na análise dos sujeitos que tiveram apenas as maiores contagens bacterianas (≥ 75%), tanto na análise bruta quanto na ajustada houve uma prevalência significativamente maior de indivíduos no grupo exposto ao crack. Conclui-se que o perfil microbiológico de Aa, Pg, Pi e Fn não diferiu entre expostos e não expostos ao crack.