A não neutralidade na perspectiva educacional ciência-tecnologia-sociedade
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2012-01-27Metadatos
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A origem do denominado movimento Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), com
repercussões na Educação em Ciências, está associada ao questionamento da suposta
neutralidade da Ciência-Tecnologia (CT). Na Educação em Ciências, no contexto brasileiro,
CTS pode ser considerada uma linha de pesquisa em crescimento, num processo de
consolidação. Contudo, como a não neutralidade da Ciência-Tecnologia tem sido trabalhada,
nesta linha de pesquisa, considerando a produção de conhecimento presente, em periódicos
brasileiros, da área de Educação em Ciências? Este constitui-se no problema de pesquisa.
Tem-se como objetivo geral analisar como a não neutralidade da CT, na linha de pesquisa
CTS, tem sido trabalhada, na produção do conhecimento, presente em periódicos brasileiros,
na área de Educação em Ciências e objetivos específicos: identificar e caracterizar a
abordagem dada, à dimensão da não neutralidade da Ciência-Tecnologia, em periódicos
brasileiros, da área de Educação em Ciências; aprofundar a compreensão sobre a não
neutralidade da Ciência-Tecnologia e sinalizar encaminhamentos, para a Educação em
Ciências, que contribuam para a compreensão da não neutralidade da Ciência-Tecnologia,
particularmente no campo CTS. Em termos de encaminhamento teórico-metodológico,
constitui-se de pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, sendo o corpus de análise
constituído a partir de artigos presentes em três periódicos, editados no Brasil, da área de
Educação em Ciências. Este foi submetido à análise textual discursiva, constituída de três
etapas: unitarização, categorização e a comunicação, sendo que, dos resultados da pesquisa,
resultou a produção de um metatexto. Da interação entre elementos teóricos e empíricos
resultaram três categorias, as quais sintetizam os resultados da pesquisa: a) a agenda transfere
intencionalidades para o produto científico-tecnológico; b) compreensão parcial da não
neutralidade da CT e c) o conhecimento produzido (produto) não é resultado apenas dos
tradicionais fatores epistêmicos: lógica + experiência.