Tempos na formação docente: entre o identitário e o imaginário
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2013-04-30Metadatos
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A presente dissertação de mestrado está inserida no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Santa Maria, integrando a Linha de Pesquisa 1: Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional. Esta pesquisa teve como objetivo de investigar a relação entre o tempo, e o Imaginário Social instituído acerca do mesmo, e a docência, em especial a formação docente, na contemporaneidade. A metodologia da pesquisa deu-se em dois momentos: os estudos bibliográficos sobre a temática; e uma pesquisa empírica desenvolvida com cinco professoras da rede pública de ensino da cidade de Santa Maria. A fim de embasar teoricamente as possíveis relações, foi necessário um estudo das teorias que alguns filósofos desenvolveram sobre o tempo, entre eles, Aristóteles, Santo Agostinho, Gaston Bachelard, Gilbert Durand e Cornélius Castoriadis, além disso, quando falamos em docência partimos de Gilles Ferry. Também, através de narrativas de vida escritas em diários pelas colaboradoras, foi possível fazer um entrelaçamento entre a docência e a influência do imaginário instituído sobre o tempo no cotidiano das professoras. Neste cenário, com o desenvolvimento da pesquisa, percebeu-se através das escritas sobre memória, formação docente, tempo, docência e cuidado de si, que o tempo instituído na profissão nem sempre é o do cansaço. Muito pelo contrário, o trabalho aponta que docentes que se colocam abertas à vivencias de formação continuada, e cultivam o cuidado de si em suas rotinas, ultrapassam a barreira instituída do mal-estar docente, apresentando a sua boa relação com o tempo como fator fundamental da boa relação com a docência.