Aprender e ensinar a ser gaúcho dentro do Grupo de Danças Biriva Tropeiros de Dois Mundos
Date
2013-04-04Metadata
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Esta dissertação é parte de uma pesquisa de mestrado do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria/RS, vinculada à Linha Educação e Artes e ao Grupo de Pesquisa Diferença, Educação e Cultura (DEC-UFSM). A investigaçãotem como objeto de estudos o grupo de danças Agrupamento Biriva Tropeiro de Dois Mundos , da cidade de Encantado/RS, analisados a partir da perspectiva dos Estudos Culturais, utilizando de autores como Costa (2003), Hall (1997), Silva (1995), Veiga-Neto (2000). Analisaram-se narrativas presentes nas leituras do cotidiano de ensaios e apresentações públicas do grupo e nos artefatos simbólicos, os quais compõem a identificação deste grupo de danças, e problematizou-se a produção de identidades sob o viés das pedagogias culturais. A abordagem da pesquisa é qualitativa, através de um estudo realizado com participantes do Agrupamento BirivaTropeiros de Dois Mundos. Foram utilizados a observação participante, a entrevista e o diário de campo como instrumentos de coleta de dados. Como resultado da investigação, notou-se, na análise de cunho cultural deste grupo de danças, os modos de ser entre os sujeitos deste grupo dão um tom de busca de uma maneira mais autêntica de ser gaúcho, de produzir a dança gaúcha, onde o dançarino possa expressar a sua interpretação para a dança, além do desenvolvimento de certa criticidade em relação ao consumo e à competitividade implicadas nas danças tradicionais. Nesse sentido, vê-se a importância da construção de uma aproximação da educação, nas diversas instâncias culturais, e sobre o produto cultural como o grupo de danças biriva inseridos na abordagem dos Estudos Culturais.