Autoeficácia em amamentação de puérperas em alojamento conjunto: contribuições para o cuidado de enfermagem
Fecha
2013-02-06Metadatos
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Objetivou-se avaliar a autoeficácia em amamentação de puérperas internadas em alojamento
conjunto e verificar a associação dos fatores sociodemográficos e obstétricos com a
autoeficácia. Caracteriza-se como um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado
com 322 puérperas de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. A coleta dos dados ocorreu
de dezembro de 2011 a março de 2012, utilizando a Breastfeeding Self-Efficacy Scale Short
Form e um formulário para caracterização das puérperas. Os dados foram analisados
estatisticamente no software Statistical Package for Social Science (SPSS, versão 17.0). A
média de idade das puérperas foi de 26,4 anos, com estado civil solteira (66,15%), baixa
escolaridade (35,71%), renda mensal em média de 1,9 salários mínimos e não trabalhavam
(67,08%). Grande parte tinham vivência anterior de amamentação (91,59%) e 66,46% era
multípara. As puérperas também realizaram o pré-natal (95,96%), sendo que parte delas teve
parto cesáreo (63,66%) e contato precocemente com o bebê após o parto (82,92%). De acordo
com a autoeficácia, a maioria das puérperas (81,06%) apresentou autoeficácia alta na
amamentação. Por meio da análise bivariada, foi possível identificar associação
estatisticamente significante da autoeficácia na amamentação com o fato da puérpera não usar
drogas (p=0,035), ter amamentado anteriormente (p=0,026), amamentado exclusivamente
(p=0,012), ter gostado de amamentar (p=<0,001) e ter colocado o bebê para sugar após a
primeira hora de pós-parto (p=0,018). Assim, ao avaliar a autoeficácia em amamentação, o
profissional de enfermagem terá subsídios para apoiar a prática da amamentação, com vistas a
proporcionar maior confiança e segurança para a mulher.