Autonomia do paciente terminal: percepção da enfermagem de uma unidade de internação hemato oncológica
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2014-03-13Metadatos
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Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção da equipe de enfermagem em relação à autonomia do paciente em estado terminal. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória que foi realizada com vinte e três profissionais da equipe de enfermagem (auxilares de enfermagem, técnicos de enfermagem e enfemeiros na Clínica Médica I) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria. Para a produção dos dados foi utilizada a entrevista semi dirigida, gravada no período de setembro e outubro de 2013. A dimensão ética foi respeitada conforme a Resolução N.466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Após a coleta, as entrevistas foram transcritas e analisadas pela análise de conteúdo. Emergiram das entrevistas quatro categorias: transitoriedade da autonomia para a heteronomia; comunicação do diagnóstico; diretiva antecipada de vontade: às incertezas na sua implementação; suporte vital: do sofrimento do paciente a indissociabilidade nas práticas do cuidado. Conclui-se que o paciente terminal internado na Clinica Médica I possui pouca autonomia sobre si, sendo o poder decisório pertencente ao médico e, principalmente, à familia. Espera-se que esta investigação gere um melhoramento sobre a autonomia do paciente em estado terminal, de forma a gerar reflexões e ações na docência e assistência de enfermagem.