Cálculo de deslocamentos em lajes nervuradas
Fecha
2005-02-25Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este trabalho tem como objetivo principal contribuir para o
desenvolvimento de uma metodologia capaz de determinar através de simulações numéricas os deslocamentos verticais em lajes nervuradas, submetidas a carregamentos uniformemente distribuídos. Foi analisada uma laje nervurada unidirecional e outra bidirecional, aplicando-se o método do material homogêneo equivalente para a determinação do
comportamento da seção transversal da nervura. Os materiais foram caracterizados a partir das recomendações da NBR 6118 e também pelos ensaios realizados pelos autores das lajes de referência, que servirão para a validação deste trabalho. Com o emprego de elementos finitos de barra e isoparamétricos com vinte nós, simulou-se a estrutura da laje
nervurada unidirecional, obtendo como principal resultado, a flecha no centro do vão. Constatou-se que o modelo com elementos finitos cúbicos de vinte nós representou de forma satisfatória o comportamento da estrutura. Para os elementos finitos de barra, foram obtidas curvas com comportamento semelhantes a estrutura real, mas com valores de deslocamentos bem abaixo dos valores experimentais. Numa análise minunciosa, foi verificado que o elemento finito utilizado não considerava todas as características da seção Te. Então, identificou-se um fator de correção, resultante do quociente entre a largura da mesa e a largura da nervura, para ser aplicado aos valores obtidos, gerando um diagrama
carga-deslocamento corrigido. Estes últimos resultados obtidos
apresentaram valores compatíveis a estrutura real. Para a análise da laje nervurada bidirecional foi feita a opção pela utilização de ensaio realizado em modelo reduzido, aplicando o método com elementos finitos de barra, através de uma grelha. Na determinação do material homogêneo equivalente foram agrupadas as nervuras em faixas, de acordo com a
similaridade da forma e da armadura, gerando um comportamento mecânico para cada faixa. Os resultados obtidos também foram corrigidos pelo fator de correção, aproximando-se dos valores experimentais, salvo nos bordos da laje em que a influência dos momentos fletores negativos é
maior. Assim, contribuiu-se para o desenvolvimento de uma metodologia capaz de calcular as flechas nas lajes nervuradas.