Governança na cadeia produtiva de suínos: estudo de caso de duas cooperativas no oeste catarinense
Fecha
2008-08-26Metadatos
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O trabalho tem por objetivo identificar os fatores determinantes da coexistência de deferentes sistemas de governança em cadeia de suprimentos na suinocultura de corte em organizações cooperativas no Oeste Catarinense. A pesquisa tem como base teórica a Nova Economia
Institucional, enfatizando a análise da Gestão de Cadeias de Suprimentos. A metodologia utilizada foi o Estudo de Caso, como método que se mostrou mais adequado ao estudo
proposto. Foram analisados dois casos: A Cooperativa A1 e a Cooperativa Regional Alfa, ambas associadas à Aurora Alimentos. Os resultados permitiram identificar os dois principais fatores que determinam a coexistência de sistemas de governança na cadeia de suprimentos nos casos estudados, que são: a importância das organizações cooperativas em primar pelos princípios do cooperativismo, e, por cumprimento de contrato das Cooperativas com a
Aurora, pois a fuga em massa dos produtores iria causar prejuízos incalculáveis para as cooperativas e para a Aurora. De acordo com a Economia dos Custos de Transação, apenas
dois sistemas apresentam as mesmas características, ou seja, o Sistema 02 da Cooperativa A1 e o Sistema 02 da Cooperativa Alfa, os quadro demais sistemas são distintos entre si. Quanto às características idéias constatou-se que: de modo geral os agentes são identificados; as ações não são conjuntas; prevalece a relação de contratos neoclássicos entre cooperativas e produtores; a produção é pensada a curto prazo, ou seja, a maioria dos contratos são de no
mínimo quatro meses e no máximo seis meses; 100% dos suinocultores identificam a sua Cooperativa como liderança; os sistemas de controle precisam de ajustes, mas estão dentro do esperado; a assistência técnica é ideal; e, por fim, a troca de informações está abaixo do esperado. Portanto a coexistência de diferentes sistemas de governança da cadeia de suprimentos da suinocultura de corte, em organizações cooperativas no Oeste de Santa Catarina se dá em virtude das necessidades de manter-se no mercado e não por uma simples opção de diversificação de ativos.