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dc.creatorFaccin, Rodrigo Duarte
dc.date.accessioned2017-01-11
dc.date.available2017-01-11
dc.date.issued2016-08-24
dc.identifier.citationFACCIN, Rodrigo Duarte. THE WORK OF SETTLED WOMEN: UNVEILING INEQUALITY. 2016. 137 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2016.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/8932
dc.description.abstractThus, women's work becomes not recognized, unviable and sometimes without generating economic and social value. In the context of looking for recognition of the women as rural workers, this study aimed to analyze gender relations from the meanings expressed by farmers about the work. The initial step of the research took place from an existing connection with the Conquista da Liberdade Settlement in Piratini-RS. An important factor for choosing this Settlement as the universe of the research was the presence of two models of work organization: (1) individual, the lands are used individually by each family through agricultural production model of family farming and (2) collective, the families use a collective land production system through a cooperative. As the goal of obtaining detailed knowledge, we conducted a case study, which sought to reclaim the women's experiences and analyze their perception about the work through observation and oral report of eight farmers. It was possible to know the harsh reality that these women are inserted, having their work slighted while men occupy the positions of power and decision-making. The settlement studied is a space of multiple social relationships, in which community life is built from various aspects, either through interaction that work creates between families or even from some elements such as religiosity and parties in the community. All those spaces are architected from a deep division in gender social roles. The process of struggle for land owned an educational role for families, especially for women, with regard to the recognition of their role in agriculture. However, it is appropriate to point out that these women still do not recognize as work all the activities they perform, mainly those carried out in the domestic sphere, and perceive to be their husbands helpers in other activities, particularly those related to agricultural work. In this way, the representation of a man as the head of the family is constantly constructed and evidenced. It was possible to notice that both the experience of collective work as the model of individual work has contributed to sustain inequality between men and women, presenting from a naturalization of the division of labor. This division of labor prevents women's participation in leadership areas, establishing the men the power of decisions. In addition, it produces overload and devaluation of women's work. It is worth noting that the spaces for debate, reflection and training in the settlement are currently rare but it was a very stimulated practice by the movement and incorporated by the settlers in the past. Finally, it is also worth mentioning that women have shown us how experience unequal labor relations, creating dreams of egalitarian gender relations. Generally speaking, they brought to light the inequalities at the same time they showed: never fear!eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectRelações de gêneropor
dc.subjectMulheres ruraispor
dc.subjectTrabalho femininopor
dc.subjectAssentamento ruralpor
dc.subjectGender relationseng
dc.subjectRural womeneng
dc.subjectRural settlementeng
dc.titleO trabalho de mulheres assentadas: descortinando desigualdadespor
dc.title.alternativeThe work of settled women: unveiling inequalityeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoDiante do contexto de busca de reconhecimento das mulheres como trabalhadoras rurais, este estudo procurou entender as relações de gênero a partir dos significados expressados pelas agricultoras sobre o trabalho. O passo inicial da pesquisa se deu a partir de uma ligação já existente com o Assentamento Conquista da Liberdade, Piratini RS. Um fator importante para escolha deste Assentamento como universo da pesquisa foi à presença de dois modelos de organização do trabalho, (1) individual e (2) coletivo. No modelo individual as terras são utilizadas individualmente por cada família através do modelo de produção agrícola de agricultura familiar, já no segundo grupo as famílias utilizam um sistema de produção coletiva da terra a partir de uma cooperativa. Como o objetivo de obtenção de conhecimentos detalhados, foi realizado um estudo de caso, em que se buscou recuperar as experiências das mulheres e analisar a percepção delas sobre o trabalho através da observação e do relato oral de oito agricultoras. Neste sentido, foi possível conhecer a dura realidade que estas mulheres estão inseridas, tendo seu trabalho inferiorizado ao mesmo tempo em que homens ocupam os espaços de poder e decisão. O assentamento estudado é um espaço de múltiplas relações sociais, em que a vida em comunidade é construída a partir de vários aspectos, seja através da interação que o trabalho provoca entre as famílias e até mesmo a partir de elementos como a religiosidade e festas em comunidade, sendo que todos estes espaços são arquitetados a partir de uma profunda divisão nos papéis sociais de gênero. O processo de luta pela terra possuiu um papel educativo para as famílias, sobretudo para as mulheres, no que se refere ao reconhecimento de seu papel na agricultura familiar, porém é oportuno destacar que estas mulheres ainda não reconhecem como trabalho todas as atividades que desempenham principalmente aquelas realizadas na esfera doméstica e percebem ser ajudantes de seus esposos em outras atividades. Desta forma, a representação do homem como chefe da família é constantemente construída e evidenciada. Foi possível perceber que os dois modelos de organização do trabalho contribuem para sustentar desigualdades entre os homens e as mulheres, que se apresentam a partir de uma naturalização da divisão do trabalho. Esta divisão do trabalho impossibilita a participação feminina nos espaços de liderança, estabelecendo aos homens o poder das decisões, além de produzir sobrecarga e a desvalorização do trabalho da mulher. Vale destacar que os espaços de debate, reflexão e formação no assentamento, atualmente, são raros, visto que no passado era uma prática bastante estimulada pelo movimento e incorporada pelos assentados e pelas assentadas. Por fim, cabe destacar que as mulheres nos mostraram como vivenciam relações de trabalho desiguais, criando sonhos de relações de gênero igualitárias. Em linhas gerais, elas descortinaram desigualdades ao mesmo tempo em que evidenciaram: temer jamais!por
dc.contributor.advisor1Souza, Renato Santos de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797085Z8por
dc.contributor.referee1Rauber, Cassiane da Costa
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4488085E2por
dc.contributor.referee2Wizniewsky, Carmen Rejane Flores
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772350P6por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8571683476880216por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentAgronomiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Extensão Ruralpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIApor


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