Natureza e papel dos esquemas dos conceitos puros do entendimento, na Crítica da Razão Pura
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2005-03-04Metadatos
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O objetivo deste trabalho é tratar de forma reconstrutiva o capítulo da Crítica da Razão Pura intitulado Do esquematismo dos conceitos puros do entendimento . Primeiramente, investiga-se o papel que os esquemas devem desempenhar, ficando claro que eles são responsáveis pelo fornecimento das condições sensíveis específicas para cada categoria em particular, tornando possível a aplicação das mesmas a fenômenos. A discussão do papel dos esquemas transcendentais conduzirá a uma segunda questão, a saber, qual é a natureza destes esquemas. Como resultado, obtém-se que os esquemas transcendentais possuem uma natureza peculiar, distinta daquela que os esquemas de outros conceitos possuem. A natureza peculiar destes esquemas consiste em serem intuições puras determinadas. Na finalização do trabalho trata-se de forma sumária a relação entre esquema e categoria, apontando que esta relação deve ser concebida fundamentalmente como uma relação de significado, onde o esquema fornece um significado real à categoria, possibilitando um uso empírico da mesma com fins ao conhecimento objetivo. Como uma avaliação geral da problemática do esquematismo chega-se à conclusão de que ao capítulo do esquematismo corresponde de fato uma tarefa própria, o que pode ser verificado pela literatura mais recente acerca do esquematismo. Por outro lado, não apenas a natureza dos esquemas transcendentais, mas também o tipo de relação que deve ser estabelecido entre categoria e esquema, dada a extrema dificuldade do texto, são questões para as quais a literatura ainda não chegou a um consenso.