Correntes do pensamento geográfico e condições de trabalho: ensinar geografia na rede municipal de Santa Maria/RS
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2016-07-08Metadatos
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Esta dissertação traz uma pesquisa a respeito do ensino de Geografia na Rede Municipal de Santa Maria/RS, a mediação entre as correntes do pensamento geográfico e as condições de trabalho a que estão submetidos os profissionais da educação. Considera-se as diversas correntes do pensamento geográfico que têm se manifestado ultimamente e chegado às escolas, de acordo com a formação e concepção de cada professor e o contexto de trabalho ao qual se inserem. Assim, tem-se como problemática traçar alguns parâmetros para a compreensão do seguinte questionamento: como é ensinar geografia nas escolas de Santa Maria/RS? Para o entendimento dessa questão se traçou aspectos em transformação no ensino de Geografia nos últimos anos para perceber a manifestação das correntes de pensamento geográfico, bem como a situação trabalhadora do profissional em meio à lógica capitalista. De forma a atingir os objetivos propostos realizou-se entrevistas a quinze docentes de Geografia da Rede Pública Municipal de Santa Maria/RS, com questões relativas aos dois eixos levantados. Constatou-se a carência de uma formação continuada adequada, que trate de temas considerados pertinentes pelos próprios docentes; a necessidade de melhores condições de trabalho, especialmente no que se refere a melhor infraestrutura e maior número de profissionais, tendo em vista que os atuais estão sobrecarregados. Por fim, notou-se que o papel do professor está além de ensinar uma Geografia crítica, está no trato direto a questões de cunho social e da estrutura do sistema econômico vigente, que precariza a educação da massa de trabalhadores, bem como precariza suas condições de trabalho.