Invento-me: potências do devir-criança -uma educação pela fabulação
Resumo
Esta escrita de tese de doutorado apresenta a infância como
potência com o conceito de devir-criança, enquanto força
vigente na produção de uma pesquisa que se volta para o
campo da educação e das artes. Pensa uma educação pela
fabulação a partir de autores como Ronald Bogue (2011),
Gilles Deleuze e Félix Guattari (2010, 2011). Cerne, como
problema a seguinte questão: O que pode a potência do devircriança em uma educação pela fabulação? Explora uma
educação que propõe encontros com a invenção, enlaça
indagações da memória e do tempo como duração junto a
Henri Bergson (2005), apostando nos saltos de tempos não
lineares e pensados com as filosofias da diferença. Como
metodologia, acolhe a fabulação para problematizar a
resistência de minorias e a reinvenção de uma língua que
gagueja ao criançar-se. Utiliza como possível agenciador das
potências da criança a literatura, as imagens e as escritas.
Apresenta como resultados moventes engrenagens que
perpassam pelas possíveis aprendizagens com a produção
artística, espaços educativos formais e não formais, além de
ambientes de exposições. Retrata a costura do que a arte
possibilita aprender com a educação e vice-versa a partir da
materialidade investigada nesta tese.
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