Caminhos e perspectivas da coordenação de polos da Universidade Aberta do Brasil no âmbito da UFSM
Visualizar/ Abrir
Data
2019-08-15Segundo membro da banca
Dalla Corte, Marilene Gabriel
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este estudo foi produzido no contexto da Linha de Pesquisa 1 (LP1): Políticas e
Gestão da Educação Básica e Superior, do Curso de Mestrado Profissional, do
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional, que
objetiva compreender os processos de gestão de polos vinculados à Universidade
Aberta do Brasil (UAB), considerando as políticas públicas, o processo de seleção,
as atribuições e o perfil do coordenador de polo, com vistas à qualificação de sua
atuação profissional. Para construção do aporte teórico, o estudo utiliza-se de
autores como Belloni (2008), Maia (2007), Mill (2016), Moore (2008), Peters (2009).
Essa literatura fundamenta o que é trazido aqui sobre educação a distância no
âmbito da UAB e da gestão educacional. Revisita a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, bem como as legislações que regulamentam a modalidade a distância no
país, especialmente as que dizem respeito à UAB, com enfoque no papel do
coordenador de polo. A definição do conceito de gestão, o entendimento do
significado de planejamento, organização e direção resultantes das competências do
gestor são elementos fundamentais para o desenvolvimento da investigação. A
opção metodológica identifica-se na abordagem qualitativa, ao considerar que o
pesquisador não fica fora da realidade que estuda, à margem dela, dos fenômenos
aos quais procura compreender e captar seus significados (TRIVINÕS, 2008;
LAKATOS; MARCONI, 2008; GIL, 2009). Como sujeitos da pesquisa, foram
definidas seis coordenadoras de polos com oferta ativa do Curso de Pedagogia
UAB/UFSM, sendo três com mais e três com menos tempo no exercício na função
de gestora. A coleta de dados se deu através de entrevistas semiestruturadas,
realizadas tanto presencialmente quanto a distância. Para analisar os dados, foi
utilizada a Análise Textual Discursiva, proposta por Moraes (2003), Moraes e
Galliazzi (2007). A partir das análises surgiram três categorias: 1ª) O processo de
escolha do coordenador de polo; 2ª) As percepções acerca das atribuições do
coordenador de polo; 3ª) As dificuldades vivenciadas como coordenadora de polo.
Têm-se a percepção de que o coordenador do polo é o principal elo de ligação entre
o mantenedor municipal e as IES (Instituições de Ensino Superior), sendo que suas
ações determinam o crescimento, manutenção e referenciais de qualidade ao polo
coordenado. Observando e analisando as ações evidenciadas pelos gestores nas
entrevistas como produto da pesquisa de mestrado profissional, elaboramos um
tutorial, com vistas a contribuir para qualificar o processo de gestão de um polo de
apoio presencial do Sistema UAB.
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: