Quantificação volumétrica do rebordo alveolar após reanatomização do assoalho do seio maxilar para instalação de implantes
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Data
2021-12-09Primeiro membro da banca
Oliveira, Guilherme José Pimentel de
Segundo membro da banca
Serpa, Geraldo Fagundes
Metadata
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Introdução: A ausência dos dentes superiores posteriores leva à reabsorção óssea e pneumatização do seio maxilar, muitas vezes impedindo a inserção imediata do implante e levando à necessidade da realização de enxerto para levantamento do seio maxilar (LSM). Objetivo: Avaliar, em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), as alterações volumétricas no rebordo alveolar e seio maxilar após cirurgia de LSM, enxerto com substituto ósseo bovino e instalação de implantes dentários. Materiais e métodos: Foram avaliados o volume ósseo e sinusal de 16 seios maxilares de 12 pacientes submetidos ao LSM, enxerto ósseo e instalação de implantes. Exames de TCFC foram realizados em três momentos: avaliação do leito ósseo remanescente (T0), avaliação do enxerto após LSM para planejamento cirúrgico do implante (T1) e avaliação após cicatrização dos implantes (T2). As imagens em formato DICOM foram avaliadas por dois examinadores calibrados (ICC > 0,9) no software ITK-SNAP. O volume medido em cada tempo foi comparado utilizando o teste ANOVA. Variáveis clínicas e demográficas foram coletadas e a porcentagem de ganho e de reabsorção ósseas foram comparadas utilizando o teste t. O nível de significância considerado foi P < 0,05. Resultados: O rebordo ósseo apresentou aumento significativo após LSM (T1), com reabsorção óssea também significativa (T2); o volume sinusal apresentou redução significativa após LSM (T1) e manutenção deste volume ao longo do tempo (T2). Locais com variação volumétrica em T1 superior a 200% apresentaram menor reabsorção longitudinal (p=0,036), sem associação com variáveis clínicas ou demográficas (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo encontrou aumento médio de 200% do rebordo ósseo após LSM e reabsorção média de 11% ao longo de quatro anos, após a instalação dos implantes, concentrada na região cervical dos implantes. O ganho ósseo e a reabsorção do volume enxertado não tiveram associação com variáveis clínicas ou demográficas dos pacientes.
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